Equipes do Departamento de Crimes Contra o Patrimônio (Depatri), por meio da Delegacia de Defraudações e Combate à Pirataria (DDCP), prenderam dois homens suspeitos de integrarem um grupo criminoso que contraia empréstimos utilizando-se de dados das vítimas.
O prejuízo apurado nas investigações gira em torno de R$ 300.000,00 (Trezentos mil) e a dupla foi presa no momento em que estavam solicitando um novo empréstimo no valor de R$ 100.000,00 (Cem mil) em uma instituição financeira localizada em Aracaju (SE).
De acordo com a delegada Suirá Paim, os agentes foram acionados para atender uma ocorrência de fraude em uma instituição bancária na capital sergipana e ao chegar no local, os policiais verificaram que um dos suspeitos tinha acabado de abrir uma conta e havia contratado um empréstimo consignado utilizando documentos falsos. A partir daí, foram feitas algumas diligências, sendo constatado que se trata de um grupo criminoso proveniente do Estado de Pernambuco.
Segundo as investigações, o grupo atuava com dados financeiros e pessoais de outras pessoas para confeccionar documentos falsos. De posse de dados das vítimas, os suspeitos chegaram a confeccionar carteira de habilitação, contracheques e comprovante de imposto de renda. Eles também possuíam comprovantes de residências no Estado de Sergipe em nome das vítimas e os golpes tinham aposentados como vítimas.
As investigações seguem em andamento para identificar os demais envolvidos no grupo criminoso e a forma pela qual eles tinham acesso aos dados. Os presos já possuem passagens pela polícia, respondendo por estelionato e fraude, e um deles já respondeu por tentativa de homicídio.
Da Redação: Gilson de Oliveira
Contatos: [email protected]
WhatsApp: (79) 9-9977-1266 (Colabore com o Site com sugestões, fotos e vídeos)
*Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.
]]>
Na tarde de segunda-feira (21), uma ação conjunta entre as Polícias Civil e Militar resultou na prisão de um jovem de 19 anos de idade, suspeito pela prática de roubo. O caso ocorreu em Campo do Brito, no Agreste de Sergipe, em cumprimento a um mandado de prisão preventiva e também de internação.
A ação policial envolveu as equipes da 1.ª Companhia do 3.º Batalhão de Polícia Militar (1.ª CIA/3.º BPM) e das Delegacias de Campo do Brito, São Domingos e Macambira. De acordo com o delegado Wilkson Vasco, o suspeito era investigado por crimes de roubos e atos infracionais desde o ano de 2017.
Enquanto adolescente, ele participou de atos infracionais juntamente com comparsas e utilizando-se de arma de fogo. No ano passado, o procedimento investigativo apontou o envolvimento do suspeito com roubos. Diante das práticas delituosas, a Justiça concedeu o mandado de internação. O jovem estava foragido desde o mês de fevereiro deste ano e na semana passada, a sentença judicial referente ao mandado de prisão preventiva foi concedida pelo Poder Judiciário do Estado de Sergipe.
Segundo informações do delegado Wilkson Vasco, além da prisão do jovem de 19 anos, nos últimos 20 dias foram registradas outras sete prisões em decorrência da prática de roubo nas cidades de Campo do Brito, Macambira e São Domingos.
Da Redação: Gilson de Oliveira
Contatos: [email protected]
WhatsApp: (79) 9-9977-1266 (Colabore com o Site com sugestões, fotos e vídeos)
*Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.
]]>
Por Cássia Santana do Portal Infonet
O ex-delegado de Polícia, Antonio Ferreira de Matos Filho, conhecido como Toinho Toyota, vai a júri popular no próximo dia 27, acusado como autor do sequestro, seguido de assassinato e ocultação de cadáver de três adolescentes: Carlos Magno Menezes Fernandes, 16, João Cléverton Matias dos Santos, 16, e José Valdemir dos Anjos Júnior, 13.
Os crimes aconteceram entre a noite de 29 e a madrugada do dia 30 de maio de 2001, na cidade de Itabaiana, distante 57 km da capital, Aracaju, com envolvimento de outros policiais: Hamilton Correia Santos e Roberto Carlos Costa dos Santos, além de Wilton Nogueira, conhecido na cidade como Boy. O início do julgamento está previsto para às 8h do dia 27, sem horário previsto para encerramento.
Os réus foram denunciados pelo Ministério Público Estadual no dia 26 de julho de 2001. Toinho Toyota chegou a ser preso, mas foi colocado em liberdade no dia 22 de novembro do mesmo ano. O ex-delegado e os demais réus foram enquadrados nos artigos 121 parágrafo segundo, incisos II, IV e V, 211, e no 148 parágrafo segundo combinado com os artigos 29 e 69, com previsão de pena que varia entre 12 a 30 anos de reclusão.
O Ministério Público entende que houve ‘conluio’ para assassinar os adolescentes. De acordo com a denúncia, os três adolescentes estavam na rua Tobias Barreto, nas proximidades da Igreja Matriz Santo Antonio, na cidade de Itabaiana. Eles estariam conversando quando o delegado chegou, armado. A denúncia indica que o delegado e os policiais colocaram Carlos Magno e João Cléverton no porta-malas do veículo da Secretaria de Estado da Segurança Pública, um Fiat Uno, e teriam levado para um terreno baldio, localizado atrás da sede da Delegacia Regional naquela cidade.
Eles teriam entrado no terreno com o veículo em marcha ré. E de lá, Toinho Toyota teria acionado outros poliiciais: Jorge de Almeida, o Borjão, Paulo Nery Damascena e Roberto Carlos Costa dos Santos, que estariam realizando ronda na cidade com um outro veículo, que seria um Santana de cor azul.
Eles informaram em depoimento, que, quando chegaram no local, indicado pelo então delegado encontraram o cenário pronto: “os adolescentes algemados, com as mãos para trás, sentados na relva“.
Diz um trecho da denúncia do MPE: “Toinho Toyota, o primeiro acionado, inebriado pelo torpor, enraivecido e enfurecido com a febre e o delírio dos insanos, utilizando-se do revólver que portava, e apontando em direção dos adolescentes, efetivara vários disparos“. Segundo a denúncia, no momento, apenas Carlos Magno ficara agonizando. Os policiais disseram que teriam se retirado do cenário do crime, mas Toinho Toyota teria dado ordens para que eles retornassem com o intuito de “dar fim aos cadáveres e apagar os vestígios do hediondo crime”.
Segundo a denúncia, os corpos foram colocados em uma viatura da SSP e eles teriam seguido pela avenida João Paulo II, com o objetivo de atravessar a divisa do Estado de Sergipe com a Bahia. E assim seguiram viagem passando por Campo do Brito, Lagarto, Riachão do Dantas, Tobias Barreto, voltando por Poço Verde até atingir a divisa, já no município de Fátima, na Bahia, onde os corpos foram largados.
O crime foi desvendado e os policiais envolvidos denunciados pelo Ministério Público.