Na noite de quinta-feira (17), um homem, cuja a identidade está sendo preservada, foi atingido por disparos de arma de fogo na cidade de Pinhão/SE, onde a vítima dirigia um veículo GM, modelo Corsa, acompanhado do pai, esposa e uma adolescente de 13 anos, todos são moradores de Pinhão e retornavam de um evento na cidade de Itabaiana/SE. O fato aconteceu por volta das 23 horas após uma ocorrência policial na BR-235, no município de Frei Paulo/SE.
A esposa da vítima, de prenome Adriana, acusa a polícia de ter praticado o ato sem mesmo saber quem estava no carro. “Estávamos chegando em Pinhão, vimos o movimento de polícia, mas não sabíamos do que se tratava. Eles começaram a atirar e não deram sinal de parada. Balearam o meu marido e só não fui baleada porque me abaixei”, relatou a mulher em um áudio divulgado nas Redes Sociais.
De acordo com o Tenente-Coronel Sidney Barbosa, comandante do 3.º Batalhão de Polícia Militar (3.º BPM), os policiais de serviço em Frei Paulo faziam o patrulhamento ostensivo no município, quando um veículo de cor Prata, que trafegava em sentido oposto à viatura, adotou uma conduta suspeita.
A viatura policial estava com o giroflex desligado. Entretanto, diante da atitude dos desconhecidos foi acesso o sinalizador, e ao perceberem que se tratava de um carro de polícia, o veículo fez uma manobra brusca e em seguida, empreendeu fuga em alta velocidade.
Prontamente, os policiais acionaram a equipe de serviço na cidade de Pinhão e com isso, eles montaram um bloqueio na Rodovia SE -179, na entrada da cidade. “Os PMs aguardavam os suspeitos, quando avistaram um veículo com a mesma cor da ocorrência em Frei Paulo. Nesse momento, os policiais solicitaram a parada, mas o motorista não obedeceu. Diante dos fatos, os policiais efetuaram disparos em direção aos pneus do carro”, explicou o Tenente-Coronel Sidney Barbosa.
Cerca de 300 metros adiante, a viatura acompanhou o veículo e o condutor desceu, informando que estava ferido na face. A partir desse fato, os militares descobriram que não se tratava do veículo suspeito e prestou socorro à vítima, conduzindo-a ao hospital de Frei Paulo.
Na sequência, o homem foi transferido em uma ambulância para o Hospital de Urgência de Sergipe (HUSE), em Aracaju, onde foi submetido a um procedimento cirúrgico no rosto, e segundo informações da família, encontra-se fora de risco de morte.
Durante a madrugada foi acionada a Polícia Técnica Científica para realizar a perícia na cena do fato, enquanto os policiais envolvidos na ocorrência foram ouvidos pelo comandante do 3.º BPM, restando apenas o depoimento das vítimas, para em seguida, ser instaurado um inquérito, no âmbito da Justiça Militar, onde o resultado deve sair em um prazo de 40 dias.
Da Redação: Gilson de Oliveira
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Com informações da SSP/SE
Após intensas negociações, as equipes de gereciamento de crise da Secretariua da Segurança Pública (SSP) puseram fim à rebelião registrada desde o início da tarde deste domingo (15), no Complexo Penitenciário Advogado Antônio Jacinto Filho (Compajaf), no bairro Santa Maria, zona sul de Aracaju. No início da manhã desta segunda-feira, 16, os internos libertaram 27 familiares e mais um agente prisional. As negociações avançaram e no final da manhã os últimos 21 reféns foram soltos. Em seguida, os rebelados entregaram duas escopetas calibre 12, duas pistolas não-letais, tipo taser, 25 munições e dois carregadores.
A entrega das armas foi o passo decisivo para o final pacífico da rebelião, que contou com uma ação técnica e paciente por parte dos oficiais que gerenciaram a situação de crise. “Seguimos a determinação do nosso governador e adotamos os procedimentos técnicos para preservar vidas. Felizmente tudo acabou bem. Agora é verificar os prejuízos do ponto de vista material, mas as vidas do internos, agentes e familiares foi plenamente preservada”, explicou o secretário João Eloy, da Secretaria da Segurança Pública.
Por volta das 15h30, os policiais passaram a receber as armas de fogo que foram subtraídas do interior do presídio no momento da rebelião. “A partir daí percebemos que a resistência dos internos já havia sido superada pela ação policial. Seria uma questão de tempo até entrar no presídio e verificar toda a situação, fazendo uma vistoria final”, destacou o capitão Marcos Carvalho, da Polícia Militar, especializado em gerenciamento de crises.
Antes da vistoria, todos os familiares e os dois agentes foram liberados, um a um. Apenas o agente que foi liberado pela manhã saiu ferido, quando tentou fugir no momento da rebelião. Militares do Batalhão de Choque e Comando de Operações Especiais (COE) e demais unidades da Polícia Militar realizaram uma vistoria geral no interior do presídio com o objetivo de encontrar armas e outros objetos.
Várias armas brancas artesanais foram apreendidas na vistoria. Dois cachorros, usados pelos agentes penitenciários na vigilância da área interna foram encontrados mortos no interior em uma das alas do Compajaf – os rebelados mataram os animais no início da rebelião. Cinco internos foram transferidos para unidades penitenciárias no interior de Sergipe. A Secretaria da Justiça e Cidadania (Sejuc) fará uma análise de todo o prédio a fim de saber os resultados da depredação.
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