passadiço – Gilson de Oliveira https://novo.gilsondeoliveira.com.br Sat, 14 Jun 2008 09:42:00 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.8.1 https://novo.gilsondeoliveira.com.br/wp-content/uploads/2025/04/cropped-favicon-512-32x32.png passadiço – Gilson de Oliveira https://novo.gilsondeoliveira.com.br 32 32 Mais 15 pessoas são indiciadas pela PF na Operação Passadiço https://novo.gilsondeoliveira.com.br/noticia/mais-15-pessoas-sao-indiciadas-pela-pf-na-operacao-passadico/ Sat, 14 Jun 2008 09:42:00 +0000 https://gilsondeoliveira.com.br/?p=385 www.gilsondeoliveira.com.br

Já são 34 o número de pessoas que foram ou serão indiciadas, após a investigação da Operação Passadiço deflagrada na última quarta-feira pela Polícia Federal . Além das 19 indiciadas inicialmente, há outros 15 envolvidos, sendo que desses, oito também são policiais rodoviários federais e já estão indiciados. Agora, são 20 agentes da PRF supostamente envolvidos com os crimes de corrupção ativa e passiva, formação de quadrilha, prevaricação e falsidade ideológica. Na manhã de ontem, José Roberto Lima Bispo, chefe do posto da 1ª Delegacia da Polícia Rodoviária Federal, que abrange Cristinápolis, Malhada dos Bois e São Cristóvão, foi indiciado por crime de advocacia administrativa e falsidade ideológica.
Um motorista de caminhão do município de Umbaúba, Celidonne Céu da Silva, suspeito de participar do crime de formação de quadrilha e corrupção ativa e passiva, que desencadeou na Operação Passadiço, está foragido. Ele é o único dos 19 suspeitos que ainda não foi preso.
A Operação Passadiço durou oito meses de investigações e conta com a participação de 150 policiais federais, visando combater crimes de corrupção nas rodovias federais e estaduais de Sergipe. Os 19 primeiros mandados de prisão foram expedidos pela 7ª Vara da Justiça Federal e foram cumpridos nas cidades de Cristinápolis, Malhada dos Bois e em Aracaju. Dos 19 presos, 12 são policiais rodoviários federais, três são caminhoneiros, mais duas empresárias do ramo de transportes e dois zeladores dos postos da PRF.
De acordo com as investigações, ficou constatado a existência de pagamentos de propinas a policiais rodoviários federais lotados nos Postos de Cristinápolis e Malhada dos Bois. De acordo com ela, ao serem corrompidos, os policiais deixavam de autuar veículos com irregularidades, principalmente os caminhões com excesso de peso e licenciamento vencido, bem como motoristas infratores amigos.
A operação da PF também apurou que os motoristas infratores eram avisados previamente pelos policiais presos a respeito da presença de policiais honestos designados na escala de serviço, a fim de evitarem a regular fiscalização. 
Foto: reprodução
   
Por Moema Lopes]]>
Operação Passadiço da PF prende 19 pessoas em Sergipe https://novo.gilsondeoliveira.com.br/noticia/operacao-passadico-da-pf-prende-19-pessoas-em-sergipe/ Thu, 12 Jun 2008 17:30:00 +0000 https://gilsondeoliveira.com.br/?p=378 www.gilsondeoliveira.com.br

Numa ação conjunta envolvendo o Ministério Público Federal em Sergipe (MPF/SE), Polícia Federal e Polícia Rodoviária Federal (PRF) foi realizada a Operação Passadiço. Nela foi desbaratada uma quadrilha voltada à prática de crimes contra a administração pública federal, especialmente formada por policiais rodoviários federais, acusados de cobrar e receber propina para não apreender e não multar caminhões que entram e saem de Sergipe com carga sem documentação e acima do limite de peso.

Além de policiais rodoviários federais, também são acusados de participar da quadrilha funcionários de postos da PRF, alguns empresários e motoristas/proprietários de caminhões. Ao todos são 19 pessoas presas, sendo 12 policiais rodoviários federais. No decorrer do inquérito policial, outras pessoas podem ser investigadas e, novas prisões podem ser requisitadas. A PRF, através de seus diretores estaduais e nacionais, deu total apoio as investigações. Os procuradores da República também ressaltaram a participação decisiva do juiz federal Ronivon Aragão, da 7ª Vara da Seção Judiciária de Sergipe.

O MPF/SE, de posse de um procedimento interno da PRF, requisitou o início das investigações por parte da Polícia Federal. Havia denúncias anônimas que apontavam cobrança de propina no Posto PRF de Cristinápolis/SE. Os policiais eram denunciados por exigir dinheiro em troca da liberação de veículos com irregularidades, principalmente, com excesso de peso. Descobriu-se até que as câmeras do circuito interno de gravação do posto de Cristinápolis eram desligadas sistemática e propositadamente, para que a corrupção não fosse flagrada.

Diante de várias informações, o MPF/SE concordou e acompanhou as interceptações telefônicas inicialmente dos policiais rodoviários federais. Através desse aparato, conseguiu-se comprovar todo o modus operandi do bando. Pelo que foi apurado e diante de inúmeras provas, ficou evidenciada a existência de uma quadrilha detentora de significativo poder de intimidação e de articulação, cuja ação principal era sempre a obtenção de vantagem econômica, em detrimento da segurança nas estradas brasileiras.

As interceptações telefônicas tiveram início em 09 de outubro de 2007 e o seu conteúdo aponta para uma quadrilha atuando nos postos de fiscalização da PRF situados nos municípios de Cristinápolis e Malhada dos Bois/SE.

Uma das infrações de trânsito que mais suscitou o recebimento de propinas é o de excesso de peso, pois, sempre em busca do maior lucro, visando a diminuir custos com o frete, o proprietário do caminhão carregava-o com excesso de peso e, dessa forma, na eventualidade de ser fiscalizado nos postos policiais, é mais vantajoso pagar a “gratificação” do policial, ao invés de pagar o alto valor da multa referente ao excesso de peso e ainda ter que contratar outro caminhão para levar o excedente da carga.

Outra prática criminosa comprovada nas apurações é a violação de sigilo funcional, em que os seus integrantes repassam para motoristas infratores a escala dos postos de fiscalização, de modo que, nos dias em que a escala de serviço eram compostas por policiais rodoviários que não aceitem serem corrompidos, os motoristas podiam desviar o seu trajeto, ou, até mesmo, deixar de transitar naquele dia.

Toda apuração do MPF/SE, da PF e da PRF foi divida em núcleos: a dos policiais rodoviários federais, funcionários do Posto da PRF de Cristinápolis, empresários e motoristas/donos de caminhões. Foram autorizadas também buscas e apreensões em 28 casas e empresas nos municípios de Aracaju. Boquim, Estância, Umbaúba, Cristinápolis, Pedrinhas, Nossa Senhora do Socorro, Santo Amaro das Brotas.

As pessoas envolvidas na opreção da Polícia Federal são:

JOSÉ ERIVALDO SANTOS — POLICIAL RODOVIÁRIO FEDERAL
DILERMANDO HORA MENEZES — POLICIAL RODOVIÁRIO FEDERAL -APOSENTADO COSTA GUIMARÃES — POLICIAL RODOVIÁRIO FEDERAL ATUANTE
GERIVALDO DE BRITO — POLICIAL RODOVIÁRIO FEDERAL
MÁRIO DANTAS FILHO — POLICIAL RODOVIÁRIO FEDERAL
MÁRCIO DANTAS JUNIOR — POLICIAL RODOVIÁRIO FEDERAL
ELIÊ SANTOS PEREIRA — POLICIAL RODOVIÁRIO FEDERAL
ELIENE UBIRAJARA AMORIM — POLICIAL RODOVIÁRIO FEDERAL
JORAN AZEVEDO PAIXÃO — POLICIAL RODOVIÁRIO FEDERAL
AGELISIO SOBRAL — POLICIAL RODOVIÁRIO FEDERAL
MÁRIO CÉSAR MARINHO DE CARVALHO — POLICIAL RODOVIÁRIO FEDERAL ANTONIO CARLOS SILVA DE SOUZA – ZELADOR
DOMINGOS MACEDO DO NASCIMENTO
JOSÉ IRANDIR DE SOUZA — CAÇAMBEIRO
CELIDANE CÉU DA SILVA
VERA LÚCIA COSTA BARBOSA – EMPRESÁRIA
MARIA APARECIDA MOTA SANTOS – EMPRESÁRIA
Foto: reprodução 

Fonte: atalaiaonline.com

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