Com informações da Agência Brasil

  
(Fotos: Ilustrativas)

As novas notas do real devem começar a circular a partir de novembro. O diretor administrativo do Banco Central, Anthero Meireles, informou que a ideia é colocar em circulação primeiro as notas de R$ 50 e R$ 100, que começaram a ser impressas nesta sexta-feira (6) e foram apresentadas pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega.

Pela programação inicial, essas cédulas deveriam ser distribuídas no primeiro semestre, o que não ocorreu. Serão trocadas também as notas de R$ 20, R$ 10, R$ 5 e R$ 2, sendo que a previsão era que as duas primeiras começassem a ser distribuídas ainda neste semestre e as demais só em 2012.

As notas atuais continuarão valendo, juntamente com as novas cédulas. A expectativa é completar a substituição no prazo de dois a três anos. Meireles disse também que o BC ainda não se decidiu se a nota de R$ 1, retirada de circulação há alguns anos, voltará com a nova família de cédulas.

O Brasil já passou por outras trocas, mas em contextos diferentes. As novas cédulas de real são diferentes das anteriores – mas ainda são notas de real. Entre meados da década de 80 até 1994, quando foi introduzido o real, o brasileiro teve que se acostumar com notas que perdiam zeros, mudavam de nome e surgiam em períodos em que o país passava por planos de estabilização que não funcionavam.

As novas cédulas, apresentadas no início deste ano pelo Banco Central, trazem novidades como recursos de segurança contra falsificação tamanhos e diferenciados entre os valores. Os animais representados nas atuais cédulas continuarão nas notas novas, mas os desenhos serão diferentes. Entre os instrumentos de segurança contra falsificação, estão recursos gráficos sofisticados, como imagens ocultas a olho nu.

Para produzir as novas cédulas, a Casa da Moeda adquiriu duas máquinas, de fabricação suíça, consideradas as mais modernas do mundo. A primeira delas entrou em operação nesta sexta-feira (6) e a segunda entrará em atividade até o final do mês.

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, participou hoje da inauguração das novas máquinas para impressão das cédulas renovadas.”A Casa da Moeda implantou os equipamentos mais modernos que temos para impressão de papel-moeda. Isso é importante porque sabemos que há muita falsificação. Se você não faz um produto sofisticado, ele pode ser falsificado. E esse novo produto [as cédulas] é à prova de falsificação. É claro que os falsários sempre são criativos, mas eles vão demorar muito tempo para superar a qualidade tecnológica dessas notas”.