Dona de casa de prenome Vanda, residente no povoado Carrilho, zona rural do município de Itabaiana, Agreste Sergipano, faleceu no início deste mês de julho com suspeita de infecção causada pela Leptospirose, doença transmitida pela urina do rato.
O óbito foi constatado no último dia 05 e a mulher ainda chegou a ser encaminhada ao Hospital Regional de Itabaiana Dr. Pedro Garcia Moreno Filho, mas de acordo com informações da direção clínica da referida unidade de saúde, ela deu entrada no local já sem os sinais vitais.
Outro morador do povoado, identificado como José Alves, cunhado da senhora Vanda, também se encontra internado no hospital, onde deu entrada e permanece desde o último domingo, dia 26, com suspeita de ter contraído a mesma doença.
Diante dos fatos, equipes da Secretaria de Saúde do município visitaram na manhã desta terça-feira, dia 28, a sede da Cooperativa de Beneficiamento da Castanha, instalada no povoado e nenhum foco dos roedores foi encontrado na localidade.
Durante a visita à comunidade, foi realizado um trabalho educativo de orientação e conscientização junto aos moradores. As equipes também aproveitaram dedetizar o povoado, com o intuito de prevenir a população local contra ratos, mosquitos e outros insetos.
Leptospirose
Leptospirose é uma infecção aguda, potencialmente grave, causada por uma bactéria do gênero Leptospira, que é transmitida por animais de diferentes espécies (roedores, suínos, caninos, bovinos) para os seres humanos. Esse micro-organismo pode sobreviver indefinidamente nos rins dos animais infectados sem provocar nenhum sintoma e, no meio ambiente, por até seis meses depois de ter sido excretado pela urina.
O contágio se dá pelo contato direto com a urina dos animais infectados ou pela exposição à água contaminada pela Leptospira, que penetra no organismo através das mucosas e da pele íntegra ou com pequenos ferimentos, e dissemina-se na corrente sanguínea.
Diagnóstico
Na fase inicial, a leptospirose pode ser confundida com outras doenças (dengue, gripe, malária, hepatite), porque os sintomas são parecidos. Fonte: Dr. Drauzio Varella
Da redação: Gilson de Oliveira, Mais Notícias
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