irresponsáveis – Gilson de Oliveira https://novo.gilsondeoliveira.com.br Wed, 22 Jul 2020 21:17:09 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.8.1 https://novo.gilsondeoliveira.com.br/wp-content/uploads/2025/04/cropped-favicon-512-32x32.png irresponsáveis – Gilson de Oliveira https://novo.gilsondeoliveira.com.br 32 32 Empresário promove descarte de 350 pares de sapatos no Centro de Aracaju https://novo.gilsondeoliveira.com.br/noticia/empresario-promove-descarte-de-350-pares-de-sapatos-no-centro-de-aracaju/ Wed, 22 Jul 2020 21:17:09 +0000 https://gilsondeoliveira.com.br/?p=28106

O empresário Edmundo Xavier, que atua no ramo calçadista, vai descartar 350 pares de sapatos, cujos preços variam de R$ 25 a R$ 240, nessa quinta-feira (23), a partir das 7 horas da manhã, no calçadão da rua São Cristóvão, próximo à rua da Frente. Segundo ele, as mercadorias venceram e não podem ser vendidas. “Com isso quero mostrar a realidade que está acontecendo, em virtude de sucessivos decretos irresponsáveis que estão acabando com o comércio sergipano. Há muita gente passando fome. A situação é caótica e chegamos ao fundo do poço”, desabafa. Os decretos que ele se refere são os dos governos estadual e municipal de Aracaju, por causa da covid-19.

Edmundo afirma que o descarte dos calçados não é um protesto e nem doação. “É porque não posso vendê-los. Com a loja fechada há tanto tempo, os calçados mofaram, a cola tem validade. Esse estoque está lá há mais de quatro meses. Choveu recentemente e como minha loja fica vizinha a um terreno baldio, passou umidade. Criou mofo, bolor e não vou vender esse tipo de mercadoria”, explica. O empresário frisou, ainda, que os calçados não serão doados, “mas descartados”. Porém, ele não vai impedir que as pessoas levem pares para casa”.

A atitude de Edmundo terá a adesão de outros empresários vizinhos a ele. “Estou fazendo esse descarte individualmente. Alguns lojistas vão participar por livre e espontânea vontade. Nós que somos comerciantes geramos emprego e renda. Mas chega o momento de darmos um basta. Para mim, esgotou. Estamos sendo tratados como marginais, como bodes expiatórios para os problemas da covid-19. Não sou marginal, sou trabalhador”, destacou.

Fundo do poço

Edmundo tem o empreendimento há 20 anos e pela primeira vez se encontra numa situação desse tipo, com a loja fechada há quatro meses e sem renda. Para sobreviver, conseguiu um empréstimo no banco, “que não foi a linha de crédito anunciada pelo governo federal”, e tem conseguido comprar comida para a família. Ele negociou o aluguel com o proprietário do imóvel, onde fica a empresa dele, e também com fornecedores. Também não demitiu nenhum funcionário.

Mas tem gente em situação extremamente grave. Ele conta que um amigo, também empresário, está no fundo do poço e pensa em matar a família e depois se matar, porque podem despejá-lo da casa onde mora. “Eu tenho conversado com o tempo todo com esse meu amigo dizendo que vamos sair dessa crise”, frisou.

Da Redação: Com informações do Só Sergipe
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Descaso na saúde publica sergipana https://novo.gilsondeoliveira.com.br/noticia/descaso-na-saude-publica-sergipana/ Wed, 20 Oct 2010 10:42:00 +0000 https://gilsondeoliveira.com.br/?p=3287

Caros amigos da imprensa sergipana, venho aqui relatar a falta de respeito e o mal funcionamento da saúde pública em nosso Estado.

O mês passado, minha mãe, com problemas de diabetes, foi internada no hospital João Alves Filho, com uma inflamação em um dos dedos do pé esquerdo, logo os médicos aconselharam que a mesma fosse transferida para o Hospital Cirurgia, chegando ao mesmo, o médico responsável pelo caso, constatou que a mesma teria que se submeter há uma cirurgia de amputação do pé, até ai tudo bem, mas quando cheguei para visitá-la, já em sua residência, no município de lagarto, me deparei com um fato inusitado, o cirurgião, amputou apenas a metade do seu pé esquerdo, fato que mesmo eu sendo leigo no assunto, mas busquei orientações junto a profissionais da área, não se faz jamais esse tipo de procedimento, ou teria o médico amputado apenas os dedos, ou o pé inteiro, pois seria mais fácil a sua recuperação.

Logo depois o quadro clinica da minha mãe, se agravou a diabetes voltou a subir, e o paciente voltou a sentir fortes dores em seu pé, levamos a mesma para o hospital de lagarto, logo ela teve que ser transferida para o hospital João Alves Filho, em Aracaju, depois de serem feitos alguns exames, o médico concluiu que teria que ser feito uma nova cirurgia, desta vez para a amputação da metade de sua perna.

Minha mãe, Josefa da Piedade Santos, entrou no centro cirúrgico as 12h00minhs do dia 15 de outubro, a sua acompanhante, filha, (Aliete) começaria a passar por um grande drama, pois a mesma desde a hora citada, até às 09:30hs do dia seguintes, ainda não tinha notícias do seu quadro clinico, foi orientada, pelos recepcionistas do hospital, a procurar a assistente sócio, e até mesmo ela, não soube responder sobre seu estado clinico, nem mesmo em que ala se encontrava, minha irmã me liga em estado de desespero, apavorada com a situação, a se perguntar, como seria possível, uma paciente ir pra sala de cirurgia, e tempos depois, ninguém da entidade, saberia informar sobre seu estado, nem tão pouco onde a mesma se encontrava, felizmente, quase 24 horas, ela obteve notícias.

Com os fatos em relatos, nos perguntamos: Será que ao procurarmos um hospital público, estamos pedindo algum favor? Será que os profissionais que lá estão não são pagos por nós usuários daquelas entidades? Será que médicos podem tomar decisões irresponsáveis, sabendo que poderá complicar na recuperação do paciente, como foi o caso da primeira amputação? Será que pelo fato de estarmos em um hospital publico, os familiares podem ficar quase um dia inteiro sem obter noticias do seu ente querido? Será que a assistente social, não ganha mais o seu salário, que nós pagamos com os nossos impostos, não é obrigada a prestar esse tipo de atendimento, que desde que o mundo é mundo, assistente, é para assistir? Senhores, não sou partidário, e nunca serei, não desejo que esse desabafo se torne munição para guerras políticas, mas é um enorme absurdo fatos desse tipo, não é possível que a saúde publica do estado, trate os enfermos e familiares dessa forma, não somos bichos, somos apenas contribuintes que pagamos os salários desses profissionais, inclusive, dos governantes também, infelizmente, pagamos caro a todos esses irresponsáveis, para sermos tratados dessa maneira. “peço por gentileza, que publiquem esse fato, pois o povo precisa saber que temos direitos há uma saúde digna, pois pagamos caro para obtermos.

PS.: O texto publicado na íntegra é de inteira responsabilidade do internauta Aldemar Paulino dos Santos ([email protected])

 

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