A prefeitura de Itabaiana, no Agreste Central sergipano, através da Secretaria de Agricultura, está implementando uma ação pioneira no município, que vai revolucionar e impulsionar a economia local: a implementação de mudas de cajueiro.
Embora a região ofereça uma diversidade de produtos agrícolas e ser considerada o celeiro do Estado de Sergipe, Itabaiana exporta castanhas de caju para diversas partes do Brasil e curiosamente, essa produção não é oriunda de plantas cultivadas localmente, podendo, justamente, fazer a diferença no momento da concepção do fruto.
E isso pode abrir, também, espaço para a diversificação e estimulo para o plantio de outras atividades agrícolas, diferente do que tradicionalmente é comercializado em Itabaiana, como por exemplo, hortaliças.
De acordo com informações da Secretaria de Agricultura do município de Itabaiana, essa nova abertura comercial possibilita a mesma rentabilidade de outros produtos. “A tendência é estimular os pequenos produtores da região de Itabaiana para não ficarem apenas na monocultura. O cajueiro anão-precoce tem a rentabilidade igual da batata doce. Esse tipo de investimento não precisará ser renovado anualmente e não exige solo muito bom”, acrescentou Erotildes.
CAJUEIRO ANÃO-PRECOCE
Considerada uma das espécies de plantas mais resistentes e de fácil adaptação a qualquer tipo de clima, o chamado cajueiro anão-precoce, ganhou notoriedade em todo o país pela alta produtividade e por ser resistente a pragas e doenças, um dos principais problemas enfrentados por agricultores que convivem com o clima do Semiárido brasileiro.
Para se ter uma ideia, esse tipo de fruto foi lançado pela Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) em 2002, é recomendado para plantio comercial, de pequeno porte e na fase adulta raramente ultrapassa os três metros de altura, mais baixo que o cajueiro comum, o que facilita a colheita, quando os produtores e agricultores podem pega-los com as mãos.
CASTANHA DO CARRILHO
Quando a produção e as árvores estiverem aptas para entrar oficialmente na safra (de acordo com técnicos agrícolas, isso pode levar pouco mais de dois anos), um dos principais locais de Itabaiana que será potencialmente beneficiado é o povoado Carrilho.
Conhecido em todo o país pela produção de castanhas, a localidade tem em 90% de sua população (pouco mais de mil habitantes) envolvida no beneficiamento da castanha, que é exportada para diversas partes do Brasil.
VISITA
Na quinta-feira (09), agrônomos especialistas em cajucultura de Alagoas e Sergipe, estiveram em Itabaiana para uma visita técnica na Escola Agrícola onde está sendo preparada a área onde será implementado o projeto na região serrana.
Da redação: Ascom PMI
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A Juíza de Direito Dra. Maria Diorlanda Castro Nóbrega condenou o ex-prefeito de Itabaiana (SE), Luciano Bispo de Lima (PMDB), por ato de improbidade administrativa. A decisão atendeu aos pedidos do Ministério Público de Sergipe, por intermédio dos Promotores de Justiça Dr. Kelfrenn Teixeira de Menezes e Dr. Virgílio do Vale Viana.
O ex-gestor foi condenado por descumprir a obrigação de enviar informações referentes ao Convênio nº 804412/2004, que tem por objeto a implementação de ações educativas que promovam a redução da exposição de crianças e adolescentes a situações de risco, bem como combater a evasão escolar na rede pública.
Além disso, o ex-prefeito Luciano Bispo, de acordo com a Ação, descumpriu a Constituição Federal no que diz respeito ao percentual exigido para os gastos com a Saúde Pública.
“Consoante majoritário entendimento jurisprudencial, a aplicação de percentual inferior ao constitucionalmente previsto para a saúde caracteriza ofensa, eis que tal atitude afronta os princípios orientadores da Administração Pública”, pontuou o Juiz na decisão.
A Justiça determinou que o ex-prefeito tenha também os direitos políticos suspensos por três anos, pague multa cível no valor de duas vezes o valor da remuneração percebida enquanto prefeito e fique proibido de contratar com poder público e receber incentivos fiscais/creditícios pelo prazo de dois anos.
Fonte: MPE