O que dois diferentes acontecimentos itabaianenses têm em comum após mais de 50 anos?
8 de agosto de 1963 – Protestos em Itabaiana sobre fornecimento de água da cidade. Em pânico, moradores veem um ex-prefeito, Euclides Paes Mendonça, e um deputado estadual, Antônio Oliveira Mendonça, filho de Euclides, mortos à tiros deflagrados pela Polícia Estadual em crime não solucionado.
8 de agosto de 2017 – Protestos em Itabaiana contra fechamento de Matadouro Municipal são encampados pelo prefeito Valmir de Francisquinho. Sem consequências mais graves, matadouro segue funcionando, é reformado e mantém fornecimento.
Não há coincidências nas datas. Há similaridades. Euclides sonhava e atuava por uma Itabaiana Grande. Valmir de Francisquinho se tornou referência administrativa justamente por representar uma retomada dessa Itabaiana Grande, apontada para o futuro, desenvolvimentista e modernizante.
7 de novembro de 2018 – Após investigações da Polícia Civil Sergipana, Valmir de Francisquinho é preso sob suspeita de desvios de recursos do matadouro da cidade. Antes disso, seu filho, Talysson Costa, eleito o deputado estadual mais votado em 2018, sofre representações na Justiça Eleitoral que visam cassar seu mandato, conquistado nas urnas.
Dessa forma, há, sim, coincidências entre os dois diferentes momentos históricos. Euclides era um desenvolvimentista. Valmir também o é. Em 1963, a liderança crescente de Euclides foi ceifada a balas. Em 2018, como os tempos são bem outros, a liderança crescente de Valmir está sendo colocada em xeque por investigação da polícia estadual – com auxílio do Ministério Público.
E enquanto Euclides Paes Mendonça não teve chance de defender em vida o seu legado, Valmir de Francisquinho segue vivo para provar sua inocência e seguir defendendo seu legado político. Mas os tempos são bem outros. E se Valmir comprovar sua inocência, transporá uma barreira que Euclides não teve a chance de transpor: a de que uma liderança política de Itabaiana – Grande – pode se tornar uma das mais fortes lideranças da história de Sergipe.
Da redação: Anderson Christian
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Com dois empates, por 1 a 1 e 0 a 0, o Club Sportivo Sergipe conquistou neste sábado (14) diante da Associação Olímpica de Itabaiana o 35.º estadual de sua história.
A decisão aconteceu na Arena Batistão, em Aracaju, e com a melhor campanha na computação geral, o Mais Querido foi beneficiado pelo regulamento para decidir o título por dois resultados iguais e o segundo jogo sendo em seus domínios.
O clássico reservou grandes emoções e mais uma vez o goleiro Jean do Sergipe foi o destaque da partida. Já o atacante Nino Guerreiro decepcionou a torcida alvirrubra ao desperdiçar uma penalidade máxima, ao 11 minutos do segundo tempo.
O título de 2018 será lembrado eternamente como a conquista da superação por torcedores, jogadores, comissão técnica e diretoria do Club Sportivo Sergipe, uma vez que o clube iniciou a temporada sem presidente, com pouco dinheiro e um elenco praticamente desacreditado.
O Itabaiana fica o título de vice-campeão sergipano pelo terceiro ano consecutivo. Em 2016 para o próprio Sergipe e 2017 contra o Confiança, em jogos disputados no Estádio Etelvino Mendonça, na cidade serrana.
Com a conquista do título o Sergipe garante vaga no Campeonato Brasileiro da Série D, Copa do Brasil e Copa do Nordeste em 2019. Já o Itabaiana disputará a Série e Copa do Brasil, também no próximo ano.
Ficha técnica
Estádio Estadual Lourival Baptista, em Aracaju
Sergipe 0x0 Itabaiana
Árbitro: Francisco Carlos Nascimento (CBF/AL)
Assistentes: Pedro Jorge S. Araújo (CBF/AL) e Esdras Mariano Albuquerque (CBF/AL)
Público Geral: 9.823 torcedores
Pagantes: 9.147
Não pagantes: 676
Renda: R$ 291.300,00
Sergipe:
Jean, Rhuan (Dênis), Cláudio Baiano, Héverton e Marinho Donizete; Brendon; Diego Paulista, Ramalho e Carlinhos; Natan (Marquinhos do Sul) e Nino Guerreiro (Lucas Dantas). Técnico: Elias Borges
Itabaiana:
Andrade, Gustavo, Diego Bispo, Hugo e Juninho; Mica, Eduardo (Salatiel), Ratinho e Igor Alves; Paulinho Macaíba e Anderson Grafite (Douglas). Técnico: Leandro Campos
Da redação: Gilson de Oliveira
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Em 44 anos de existência, o Estádio João Hora de Oliveira, em Aracaju, recebeu uma partida de futebol no período noturna desde a sua história.
O clássico entre Sergipe e Itabaiana, no complemento da 11.ª rodada do Campeonato Sergipano da Série A1, marcou a inauguração do sistema de iluminação artificial e diferentemente do ano de 1970 quando aconteceu a abertura da praça esportiva e o Tremendão da Serra derrotou o Mais Querido por 2 a 1, dessa vez a vitória foi do Sergipe pelo placar de 2 a 1, de virada.
O jogo foi disputado na noite desta quarta-feira, dia 16, e o gol do novo estádio foi assinalado pelo meio campo Lelê, aos 7 minutos do primeiro. Na etapa final o Sergipe chegou ao gol de empate por intermédio do meio atacante Rafinha, aos 22 minutos, enquanto o lateral esquerdo Edinho assinalou o gol da virada, aos 30 minutos.
O jogador Rafinha deixou verdadeiramente a sua marca na história do novo Estádio João Hora de Oliveira ao perder uma cobrança de pênalti, marcar um gol e na sequência ser expulso.
Com o resultado, o Sergipe reassume a liderança da competição com 26 pontos. Já o Itabaiana, com 16 pontos, permanece fora da zona de classificação.
FICHA TÉCNICA
Estádio João Hora de Oliveira, em Aracaju
Sergipe 2×1 Itabaiana
Árbitro: Maurício Tavares de Moura
Assistentes: Cleriston Clay Barreto Rios e Ailton Farias da Silva
SERGIPE: Pablo, Magno (Rodrigo), Moisés, Lelo e Edinho; Rafael, Jonathan, Rafinha e Clóves (Victor Muribeca); Júnior Pirambu (Fernando Belém) e João Paulo. Técnico: Vinícius Saldanha.
ITABAIANA: Fábio, Roni (Teko), Alexandre, Valdson e Yuri; Ícaro, Lismar, Lelê e Eli Carlos (Guego); Jajá e Laio. Técnico: Mauro Mendonça.
AVISO:
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Com informações do Blog do repórter Beto Silveira
(Foto: Beto Silveira)
Faleceu na madrugada de desta segunda-feira, dia 28, aos 67anos, o ex-jogador Humberto Dias do Sacramento ou simplesmente Humberto.
Humberto fez parte de uma geração de jogadores que marcou para sempre o nome da Associação Olímpica de Itabaiana no cenário esportivo sergipano, nordestino e brasileiro. Campeão sergipano em 1969, 1º título de profissionais, em 1973, 1981 e campeão do nordeste e vice do norte/nordeste em 1971.
Humberto deixa um legado de decência, honestidade e de amor pela família, amigos e pelas cores azul, vermelho e branco do Itabaiana.
Humberto havia passado recentemente por uma cirurgia de próstata e estava debilitado em decorrência do Diabetes.
O corpo de Humberto foi sepultado no final da tarde no cemitério municipal do bairro Campo Grande e cortejo funeral foi acompanhado por diversos amigos até sua última morada.
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