O Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) elucidou o homicídio que teve como vítima Márcio Teles dos Santos de 42 anos. O homem foi encontrado morto na tarde de 02 de fevereiro, no bairro Coroa do Meio, em Aracaju (SE). As investigações identificaram os autores do crime como sendo Ivanilto Santana Farias de 28 anos, conhecido como “Ivan”, e Ademilson dos Santos de 38 anos. Os suspeitos foram presos em cumprimento a mandados de prisão preventiva na manhã dessa terça-feira (09).
De acordo com a delegada Maria Pureza, a vítima foi morta com golpes, que ocasionaram traumatismo craneoencefálico e o procedimento investigativo apurou também que Márcio não possuía envolvimento com atividades ilícitas. As investigações também apontaram que a vítima possuía um relacionamento instável e abusivo com o suspeito, onde Márcio era explorado financeiramente por Ivanilto para sustentar a esposa e os filhos, além de presenteá-lo com objetos caros, como por exemplo, motocicletas e aparelho de telefone celular.
Além disso, Ivanilto teria sido o mandante do roubo ocorrido no ano de 2019 na residência da vítima, quando a mesma residia na cidade de Itabaiana (SE). A vítima costumava guardar dinheiro dentro de casa, fato que era de conhecimento de Ivanilto, que também sabia que Márcio havia vendido uma motocicleta pelo valor de R$ 14.000,00 (Catorze), e que a quantia poderia estar guardada na casa da vítima. Na casa de Márcio, foram subtraídos dinheiro, aparelho de telefone celular, carteira e uma caixa de som.
No decorrer das investigações, foram reunidas as provas que indicaram que Ivanilto e Ademilson teriam se deslocado da cidade de Lagarto, onde residem, na noite de 1.º de fevereiro, e praticado o crime que vitimou Márcio. Ivanilto compareceu na manhã de 23 de fevereiro na delegacia, atendendo intimação, e comportou-se de maneira fria e indiferente, assim como em toda a investigação. Ele confirmou o relacionamento amoroso com a vítima e que ganhou bens de Márcio.
Em razão do cumprimento das prisões, Ademilson confessou ter participado do assassinato, aduzindo que Ivan teria planejado e executado o crime. Ele indicou que a vítima foi morta a pauladas, tendo sido, inclusive, o autor do primeiro golpe que teria levado a vítima ao chão. Descreveu, também, que Ivanilto, além das pauladas, tentou enforcar a vítima com uma toalha de banho e, não satisfeito, após deixá-lo inconsciente, desferiu-lhe dois golpes de faca, sendo um no pescoço e outro na perna.
No tocante à motivação, Ademilson relatou que Ivanilto tinha muita raiva da vítima e que lhe disse que queria matá-la para viver em paz com a esposa e filhos. Em razão do cumprimento dos mandados de busca e apreensão, foram recuperados, na cidade de Estância, na residência da irmã de Ademilson, a caixa de som e um casaco de couro pertencentes à vítima. Os autores encontram-se custodiados em delegacias da capital e serão encaminhados ao sistema penitenciário, onde permanecerão à disposição da Justiça.
Márcio era natural de Itabaiana, no Agreste sergipano, tendo familiares residentes no Povoado Serra, mas residia e trabalhava na capital sergipana comercializando pasteis nas feiras livres.
Da Redação: Com informações da SSP/SE
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Com informações da Ascom da SSP/SE
Policiais civis da Delegacia de Carira cumpriram nesta quarta-feira, dia 28, um mandado de prisão preventiva contra o casal Genilson Lima de Souza, conhecido como ‘Cabeludo’, 34 anos, e sua companheira, Josimere Alves de Alcântara, 29 anos.
A dupla é suspeita de agredir, maltratar e explorar financeiramente a idosa Maria Almeida Lima, conhecida como Dona Mariquinha, 103 anos de idade, que inclusive é avó dos suspeitos.
Segundo o delegado Paulo José, o criminoso desde pequeno foi criado por dona Mariquinha e aproveitando-se da condição de aposentada da idosa, o neto nunca trabalhou e para sobreviver se utilizava do dinheiro da avó. Genilson tem mulher e filhos, os quais passaram a morar na casa da bisavó e dependiam exclusivamente da aposentadoria da vítima. Além de ser explorada financeiramente, a idosa ainda era agredida física e moralmente pelo neto e sua esposa.
O crime foi denunciado pelos filhos da vítima e após a prisão, Genilson foi encaminhado à Delegacia Regional de Polícia Civil de Itabaiana, enquanto sua companheira foi conduzida para a Delegacia da Barra dos Coqueiros. Eles permanecerão presos à disposição da Justiça Criminal da Comarca de Carira.
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Com informações da Assessoria de Comunicação do MPF/SE
O Ministério Público Federal em Sergipe (MPF/SE) moveu uma ação civil contra as empresas do grupo APLUB, responsáveis pela comercialização do ‘Cajucap’, por promover a exploração de jogo de azar. O ‘Cajucap’ vende títulos de capitalização associados a sorteios supostamente gratuitos apenas para mascarar a difusão do jogo de azar, que é proibido pela legislação nacional.
Os sorteios são realizados semanalmente sem a autorização da autoridade competente e veiculados por meio da TV Atalaia, Rádio Mega FM e Site do Bareta. Na compra do ‘Cajucap’ sequer há um objeto principal, uma vez que não existe qualquer menção a planos de pecúlio ou seguro,mas apenas aos prêmios do sorteio.
A procuradora da República que assina a ação, Eunice Dantas Carvalho, explica que as empresas de títulos de capitalização podem, sim, oferecer prêmios como bônus aos contratantes. Essa estratégia de venda deve ser feita de modo que a captação da clientela interessada se dê em razão do título propriamente dito e não dos sorteios. Porém, o que pode ser percebido no caso do ‘Cajucap’ é que não existe a venda do título de capitalização e, sim, apenas dos sorteios.
Meio ambiente – Existe ainda o suposto objetivo de, com a compra do produto, contribuir financeiramente para o desenvolvimento e o custeio de programas socioambientais na floresta amazônica.
No entanto, foi verificado que a entidade que recebe os valores referentes à venda do ‘Cajucap’ é a ECOAPLUB, que é parte do próprio grupo APLUB. A empresa além de obter lucros com a comercialização do produto, destina a parte indicada como campanha de preservação da Amazônia para a manutenção de uma área que é de sua propriedade. A ECOAPLUB, voltada para este fim, já conseguiu arrecadar R$ 3 milhões.
Penalidades – O MPF/SE pede a antecipação da tutela para que sejam cancelados quaisquer sorteios por ventura marcados, sob pena de pagamento de R$ 1 milhão. Além disso, pede que a APLUB seja a condenada ao pagamento de R$ 500 mil a título de dano moral que deverá ser revertido ao Fundo de Defesa dos Direitos Difusos.
O processo tramita na 2ª Vara Federal sob o número 0003515-92.2011.4.05.8500