A Polícia Federal (PF) prendeu, neste domingo (7), em Sergipe, Carlenilton Pereira Maltas, acusado de ser um dos executores de Rogério Jeremias de Simone, o Gegê do Mangue, e Fabiano Alves de Souza, o Paca, em fevereiro de 2018, no Ceará. Os dois eram chefes de uma facção que comanda o crime organizado dentro e fora dos presídios. O mandado de prisão foi expedido pelo juízo da Comarca de Aquiraz, na Grande Fortaleza. A captura foi resultado do trabalho conjunto das Superintendências da PF do Ceará e de Sergipe.
Gegê e Paca foram encontrados mortos em reserva indígena na Região Metropolitana de Fortaleza, em fevereiro do ano passado. Conforme a investigação, membros da facção ordenaram a morte dos dois porque eles usavam dinheiro da organização criminosa para sustentar uma vida de luxo em Aquiraz, área nobre do litoral cearense. Eles viviam em uma mansão e possuíam carros de luxo, que foram apreendidos pela Justiça.
Carlenilto, que era conhecido em Sergipe como Ceará”, viveu por muitos anos no Estado, Em Canindé a informação é de que apenas um delegado de Polícia sabia que o indivíduo era uma forte liderança do PCC. Na cidade de Canindé de São Francisco, onde vivia com sua mulher e três filhos, era conhecido pela sociedade como um empresário de sucesso no Estado de São Paulo e também no Nordeste, situação que justificaria seus repentinos e longos desaparecimentos daquele Município.
Prisão em São Paulo
No mês de janeiro de 2019, a Polícia Federal prendeu, em São Paulo, Jefte Ferreira dos Santos, outro acusado de envolvimento das mortes de Gegê e Paca.
Segundo o Ministério Público do Ceará, Jefte dos Santos teve participação decisiva e fundamental para a prática do duplo homicídio. De acordo com a PF, ele não participou de forma direta no assassinato, mas reservou a hospedagem onde os outros criminosos ficaram em Fortaleza, no Ceará, antes da execução.
Jefte dos Santos era considerado foragido e foi denunciado pelo Ministério Público à Justiça pela participação no crime. Ele estava com o namorado, em uma casa de praia em Itanhaém, litoral sul de São Paulo, quando foi preso. Após a detenção, ele foi levado para a Superintendência da Polícia Federal na capital.
Os agentes da PF apreenderam com Jefte apenas telefones celulares. Ele deverá permanecer em São Paulo até ser transferido para o Ceará, onde estão concentradas as investigações. A PF também procura a mãe dele por participação no crime, mas ela segue foragida.
Gegê do Mangue e Paca foram mortos na manhã do dia 15 de fevereiro de 2018. Os corpos foram encontrados no dia seguinte, na mata de uma reserva indígena, em Aquiraz, a 30 quilômetros de Fortaleza, no litoral leste do estado.
Gegê era considerado um dos membros da cúpula da facção. Havia a suspeita de que ele estivesse controlando o tráfico de drogas no Paraguai. Ele já havia sido condenado a 47 anos, 7 meses e 15 dias de prisão pelos crimes de homicídio triplamente qualificado e formação de quadrilha armada.
Da Redação: Ascom PF
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FONTE: Sergipe é Notícia
A Polícia Militar nega, mas informações de uma fonte ligada a Secretaria de Segurança Pública (SSP) indicam que um oficial, um sargento e um policial militar foram presos, por equipes especializadas da PM, no início da tarde de hoje, dia 14, por determinação da justiça. Eles estariam envolvidos em torturas e em um suposto homicídio, sendo o oficial apontado como mandante e os outros como executores.
Após as prisões, os suspeitos foram encaminhados a Corregedoria Geral da PM, para serem interrogados. Durante as ouvidas, os militares lotados na Corregedoria foram dispensados do serviço, ficando no local apenas dois oficiais e o corregedor. Em seguida, o oficial, o sargento e o soldado foram levados para o Presídio Militar (Presmil).
De acordo com a fonte ligada a SSP, os militares presos são acusados de envolvimento no desaparecimento de um empresário ligado ao ramo de combustíveis, que teria sido assassinado, mas o corpo ainda não foi localizado.
O crime aconteceu por volta das 15 horas desta terça-feira, dia 21, no povoado Rio das Pedras, em Itabaiana (SE), na estrada de acesso ao Parque dos Falcões, e de acordo com informações levantadas por agentes civis do Setor de Homicídios e Proteção à Pessoa da Delegacia Regional de Itabaiana, os executores estavam em um veículo Fiat, modelo Siena, de cor Preta.
A vítima, identificada como Valdir dos Santos, conhecido como Didi, 30 anos, trafegava em uma carroça quando foi surpreendida pelos criminosos e em seguida, alvejada quatro vezes, sendo três tiros na cabeça e um no braço.
O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência foi acionado e quando os socorristas chegaram ao local constataram que o homem já se encontrava sem vida.
Didi trabalhava carregando barro para uma cerâmica e possuía passagem pelo sistema prisional do Estado, onde cumpriu pena de 6 (Seis) meses. Ele era casado e não tinha filhos.
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