A Polícia Civil divulgou nesta quarta-feira (15) a elucidação do caso envolvendo três homens que ingeriram veneno no município de Salgado, região Centro-Sul de Sergipe. O incidente, que aconteceu no dia 7 deste mês, envolveu Raimundo Florêncio da Silva de 63 anos, que acabou falecendo; Valdomiro Emílio dos Santos e Rony Clécio dos Santos, que foram hospitalizados, mas já estão em suas residências.

Segundo as informações policiais, os três homens tomaram a substância tóxica acreditando ser cachaça e começaram a passar mal, sendo que Raimundo evoluiu a óbito. “Após exames toxicológicos, a polícia constatou que a bebida se tratava de um formicida, vulgarmente conhecido como “Folial”, explica o delegado responsável pela operação, Paulo Cristiano.

O formicida teria chegado às mãos dos três homens em forma de pagamento por um serviço prestado para uma senhora. “Ela não tinha como pagar em dinheiro e resolveu pagar com uma garrafa de cachaça. Ela retirou essa garrafa de bebida dos pertences de seu marido, não sabendo, a princípio, que se tratava de veneno”, esclarece o delegado Paulo Cristiano.

Ainda de acordo com as informações, o formicida encontrado nos pertences do marido da mulher é utilizado por ele em seu trabalho. “O homem costuma trabalhar como horista nas fazendas, aplicando o formicida Folial. Ele guarda parte dessa substância em uma garrafinha de cachaça”, explica o delegado.

A polícia ainda afirma que está verificando a possibilidade de indiciar ou não o casal por homicídio culposo, caso considere que ele foi negligente na guarda do material venenoso. O procedimento vai ser encaminhado para a Justiça local, que dará encaminhamento ao Ministério Público e adotará as medidas cabíveis.

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A Coordenadoria da Polícia Civil no Interior (Copci) apresentou na manhã desta sexta-feira, 1.º, o resultado das investigações que resultaram na elucidação do homicídio que vitimou o farmacêutico John Michel Brito de Almeida.

Segundo a polícia, a vítima foi sequestrada, torturada e executada na madrugada do dia 29 de novembro do ano passado, na cidade de Poço Redondo, e o corpo foi abandonado em uma estrada vicinal do Povoado Ladeiras, próximo ao lixão do município de Monte Alegre de Sergipe.

O inquérito foi presidido pelo delegado Fábio Pereira e ao final do desdobramento culminou nas prisões de Edilson Marques da Silva, Hionas Feitosa dos Santos e Bernardino Carvalho de Oliveira, todos suspeitos pelo assassinato do jovem.

Edilson foi preso na cidade de Pinhais, no Estado do Paraná (PR), enquanto as prisões de Hionas e Bernardino ocorreram no Povoado Santa Rosa do Hermírio, no município de Poço Redondo, no Sertão Sergipano.

Segundo o delegado Fábio Pereira, as investigações iniciaram com a equipe de Polícia Civil da Delegacia de Nossa Senhora da Glória, que na cena do crime colheu informações sobre os possíveis autores. Na ocasião, foram pleiteadas algumas medidas cautelares pelo Ministério Público Estadual, o que facilitaram as investigações. A partir daí a Polícia Civil conseguiu provar que os indivíduos estavam, de fato, no local e no momento em que a vítima foi sequestrada e no mesmo ponto em que o corpo foi desovado. (Fotos: SSP/SE)

No decorrer das investigações, o caso passou a ser acompanhado pela Coordenadoria da Polícia Civil no Interior e de acordo com os levantamentos, existem provas técnicas que colocam os suspeitos na cena do crime, pois foi constatado que Bernardino, o principal envolvido no homicídio, estava no mesmo bar que a vítima antes do sequestro, e que em nenhum momento o autor dirigiu a palavra a vítima, apenas no momento em que John Michel saiu do estabelecimento logo foi seguido por ele.

Para a polícia a motivação do crime foi ciúmes, uma vez que, segundo as investigações, Bernardino tinha uma ex-namorada, que conhecia o John Michel e também era frequentadora do mesmo bar em que a vítima foi sequestrada, e numa das ocasiões em que os dois se encontraram no bar, eles foram na casa do farmacêutico, na companhia de algumas amigas e amigos, onde tiraram fotografias e compartilharam em redes sociais, originando a ira de Bernardino.

Nos depoimentos, os suspeitos negam a participação no crime, no entanto, eles entram em contradições. No dia do crime, os infratores subtraíram os pertences. No momento da prisão de Bernardino, a polícia localizou munições de calibre 12, além de um rifle.

Para o delegado Fábio Pereira a elucidação do crime só foi possível graças ao empenho dos policiais envolvidos e ao atendimento célere pelo Ministério Público e Poder judiciário de Monte Alegre de Sergipe, que demandaram as autorizações judiciais. A ação ainda contou com o apoio do Complexo de Operações Policiais Especiais (Cope), a Divisão de Inteligência e Planejamento Policial (Dipol) e da Polícia Civil Estado do Paraná.

O farmacêutico John Michel Brito de Almeida era natural de Itabaiana, região Agreste do Estado de Sergipe. Ele era servidor do município de Poço Redondo, no Sertão Sergipano, sendo lotado na Secretaria de Saúde, e também em Piranhas no Estado de Alagoas.

Da Redação: Gilson de Oliveira com informações da Ascom da SSP/SE
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A Polícia Civil de Sergipe, por meio da Delegacia Especializada de Roubo e Furto de Veículos (DERFV), apresentou na manhã desta sexta-feira, dia 12, os detalhes da elucidação de um falso sequestro-relâmpago, que resultou na tentativa de homicídio, ocorrido em outubro de 2015.

No decorrer das investigações, os agentes descobriram que Igor Alexandre Nascimento de Jesus seria o responsável por arquitetar o falso crime para conquistar o coração de uma jovem de 21 anos. Para colocar o plano em prática, ele contou com a participação do policial civil Hamilton Correia Santos, sendo o mesmo o encarregado de contratar o executor Emílio Valter de Menezes.

Igor Alexandre e o policial Hamilton foram presos na capital sergipana, enquanto a prisão de Emílio ocorreu na cidade de Itabaiana (SE).

De acordo com o delegado Thiago Leandro, a investigação intitulada de ´Operação Romeu´, se iniciou com o registro do boletim de ocorrência por parte do mandante Igor, comunicando o sequestro-relâmpago e o roubo de um veículo. No relato apresentado à polícia, constava que os bandidos ordenaram que as vítimas se abraçassem para morrer juntos. Por não se tratar de uma prática comum, o fato levantou suspeita dos investigadores, uma vez que o caso demonstrava ter relação com crime passional. (Foto: Reprodução/TV Sergipe)

Segundo informações levantadas durante as investigações, Igor Alexandre teria pago a quantia R$ 1.800,00 (Mil e Oitocentos Reais) para que o policial Hamilton Correia contratasse uma pessoa para executar o crime.

Após a contratação do executor, os suspeitos combinaram como o plano seria colocado em prática, onde Emílio foi informado do endereço da vítima e o horário em que o mandante iria se encontrar com a jovem. Igor Alexandre e Emílio marcaram o encontro em uma agência bancária situada na Praça Fausto Cardoso em Aracaju e lá mesmo, aconteceria o suposto sequestro. Entretanto, esqueceram de avisar ao executor que tudo não passaria de uma simulação. (Foto: Portal Infonet)

Após a jovem e Igor Alexandre serem sequestrados, eles foram conduzidos inicialmente a uma garagem, localizada próximo ao banco, quando o atirador mandou os dois se abraçarem e apertou o gatilho, porém a munição não deflagrou. Em seguida, eles foram levados para a uma propriedade rural no município de Areia Branca, região Agreste do Estado, onde a jovem acabou sendo alvejada com um tiro na coxa, que ocasionou na fratura do fêmur. Ela foi encaminhada para uma unidade hospitalar de Aracaju e conseguiu sobreviver.

Além de efetuar as prisões dos envolvidos no falso sequestro, também foi apreendido o veículo usado no crime e a polícia representou pela prisão temporária dos suspeitos e consequentemente já pediu a prisão preventiva.

De acordo com informações levantadas pela polícia, Emílio Valter tinha mandado de prisão em aberto pelo município de Santos, em São Paulo, por porte ilegal de arma e o policial Hamilton Correia responde a processo em liberdade na comarca de Itabaiana.

Da redação: Gilson de Oliveira, Mais Notícias com informações da Ascom da SSP/SE
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Em depoimento Ronaldo Mota dos Santos, 26 anos, confessou a polícia ter sido realmente ele o executor da comerciante Jaqueline Souza Mecenas, 28 anos.
O homicida foi contratado por Maria Sônia de Melo, 32 anos, pela importância de R$ 700,00. Em seu depoimento, Ronaldo detalhou ainda que foi apresentado a Sônia por uma mulher de programa da cidade de Malhador. Ele revelou também que tentou desistir do combinado mas, Sônia não aceitou.
Em seu relato à polícia, ele confessou que disparou quatro vezes, sendo que o primeiro foi dado na cabeça da vítima, enquanto os demais foram em seu corpo, e que Maria Sônia precisou a execussão.
Em seguida, os dois sairam com o carro de Jaqueline quando Sônia foi deixada nas proximidades da Rua Percílio Andrade, enquanto ele seguiu com o veículo até o povoado Cajueiro onde o mesmo foi abandonado. Já Maria Sônia foi a um supermercado da cidade onde efetou compras.
Ronaldo também contou à polícia que não recebeu o valor acertado para matar a comerciante. 
A polícia também descobriu que Maria Sônia utilizou um número de celular novo para fazer os contatos com Ronaldo. 
O crime contra a comerciante Jaqueline Souza Mecenas se deu por conta de uma dívida de R$ 3.700, que Maria Sônia tinha com a mesma.
Apesar da elucidação da morte de Jaqueline Souza Mecena, a polícia ainda trabalha no caso, uma vez que, Maria Sônia também combinou com uma terceira pessoa para desaparecer com o carro. A arma utilizada para matar Jaqueline também ainda não foi encontrada. Já o veículo foi encontrado queimado na manhã desta quarta-feira, dia 24, no município de Carira.  

  
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