Na tarde de quinta-feira (25), um homem foi preso em flagrante por exercício ilegal da profissão. O investigado é suspeito de exercer a atividade de cirurgião-dentista e realizar atendimentos em um consultório montado no próprio domicílio, na cidade de Nossa Senhora Aparecida, no Agreste sergipano.
A prisão foi efetuada durante uma operação realizada pela Polícia Civil com apoio da Polícia Militar, Vigilância Sanitária Estadual e o Conselho Regional de Odontologia de Sergipe (CRO/SE). De acordo com o CRO-SE, a operação foi resultado de uma investigação iniciada em 2018, quando o pai do suspeito também foi flagrado exercendo a odontologia ilegalmente.
Segundo foi levantado durante as investigações, o suspeito atendia sem registro junto com o pai, mas fugiu antes que a fiscalização chegasse ao local. Após o falecimento do pai, o Conselho Regional de Odontologia recebeu a denúncia de que o filho teria continuado a prática ilegal, porém, em outro endereço.
No local do flagrante, foi identificada toda a estrutura e instrumentação necessária ao atendimento odontológico. O suspeito, inclusive, estava realizando o procedimento de restauração em um paciente, no exato momento em que as equipes chegaram. Em depoimento, o paciente informou não ter conhecimento de que o pretenso dentista não era devidamente habilitado à profissão. Disse ainda que foi o último a ser atendido, havendo outros pacientes antes da sua vez.
Já o suspeito informou ter cursado Odontologia até o oitavo período, tendo trancado o curso após o falecimento do pai. Após ser preso, ele foi conduzido à Delegacia de Polícia Civil de Ribeirópolis para prestar esclarecimentos, ficando à disposição da Justiça do Estado de Sergipe.
Da Redação: Gilson de Oliveira
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Por volta das 15:30 de terça-feira (18) o indivíduo Rosemberg José Guilherme Marques, conhecido como Berguinho de 47 anos, estava em uma clínica odontológica na Rua Lagarto, Centro de Aracaju (SE), quando recebeu um telefonema e em seguida, o mesmo foi até a porta, momemto em que foi alvejado por disparos de arma de fogo. O homem ainda correu para dentro do consultório, mas acabou morrendo, sentado em um sofá.
Rosemberg José respondia em liberdade por ter participação no assassinato que vitimou o deputado estadual Joaldo Barbosa no ano de 2003, sendo condenado em 2005 com uma pena de 19 anos e 6 meses de prisão. Ele também possuía condenação por estelionato e estava usando uma tornozeleira eletrônica desde o dia 28 de abril deste ano, quando saiu da Cadeia Territorial de Nossa Senhora do Socorro (SE).
Natural de Aracaju, o indivíduo se passava por advogado, inclusive sempre usava paletó e um broche da OAB e por isso tinha acesso aos processo em que ele mesmo era réu.
Morte do deputado
O deputado Joaldo Barbosa, conhecido por Nego da Farmácia, foi assassinado no dia 27 de janeiro de 2003, na porta de sua residência no bairro Atalaia, Zona Sul da capital sergipana. O crime teve como autor o pistoleiro Dorgival Luciano dos Santos, conhecido como “Compadre”, que segundo consta do inquérito policial, foi contratado pelo deputado suplente Antônio Francisco Garcez, para que o mesmo pudesse assumir a cadeira do deputado na Assembleia Legislativa de Sergipe.
Antônio Francisco foi preso no ano de 2004, no entanto, em pouco mais de um ano ganhou o direito à prisão domiciliar. Ele faleceu em 2010 aos 73 anos. Já o assassino morreu no bairro 17 de Março, em Aracaju, no dia 13 de fevereiro de 2016, aos 48 anos de idade, quando foi alvejado com diversos tiros.
Após ganhar a liberdade pelo crime do deputado, “Compadre” voltou a ser preso em 2014 após realizar um assalto em um restaurante na Orla da Praia de Atalaia, onde várias pessoas foram feitas reféns.
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