cavalcante-cabelo – Gilson de Oliveira https://novo.gilsondeoliveira.com.br Sat, 30 May 2009 14:50:00 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.8.1 https://novo.gilsondeoliveira.com.br/wp-content/uploads/2025/04/cropped-favicon-512-32x32.png cavalcante-cabelo – Gilson de Oliveira https://novo.gilsondeoliveira.com.br 32 32 Polícia prende autor de homicídio em seresta https://novo.gilsondeoliveira.com.br/noticia/policia-prende-autor-de-homicidio-em-seresta/ Sat, 30 May 2009 14:50:00 +0000 https://gilsondeoliveira.com.br/?p=1089

O autor da morte de João da Conceição, que era conhecido pela alcunha de “Anjinho”, 26 anos, foi preso pela Polícia Civil de Itabaiana na manhã de sexta-feira, dia 29. Trata-se de José Cristiano dos Santos, 21 anos, conhecido como “Guelê”.
O crime contra “Anjinho” aconteceu no interior de uma chácara no Bairro Campo Grande, em Itabaiana, na madrugada do último dia 16 de maio.
De acordo com as informações fornecidas pelo delegado João Eduardo Dantas da Delagacia Regional de Itabaiaba, a prisão de José Cristiano foi em cumprimento a mandado de prisão expedido pela Justiça e ocorreu no Conjunto José Luiz da Conceição no momento em que o acusado transitava em via pública.
Ainda segundo o delegado João Eduardo, José Cristiano faz parte de um grupo criminoso que age no município de Itabaiana e região, e que além de “Guelê”, mais três pessoas acusadas de integrar um bando de criminosos já foram colocados atrás das grades.
O crime praticado por José Cristiano contra “Anjinho” está relacionado com brigas entre grupos divergentes, segundo apurou os policiais que trabalharam na investigação do caso.
José Cristiano dos Santos já esteve internado no Centro de Atendimento ao Menor (Cenam) quando adolescente.
Com a prisão de “Guelê” a polícia consegue definir a autoria de 50% dos 18 homicídios registrados no município em 2009.

Retrospectiva dos últimos homicídios ocorridos este ano em Itabaiana

O primeiro ocorreu no dia 7 de janeiro, quando o vendedor Gilvan Alves dos Santos, conhecido como “Gilvan de João Aleijado”, 39 anos, foi morto com cinco tiros. O crime aconteceu na esquina das Ruas Josefa Vieira Santos e Saudalina Santana Ferreira, e foi praticado por dois homens em uma motocicleta de cor preta. Quando foi morto, Gilvan era investigado pela polícia sob suspeita de envolvimento em outro assassinato ocorrido no Conjunto Gilton Garcia.

Dez dias depois, o ex-presidiário José Cleuto Ferreira Costa, conhecido por “cantor”, 29 anos, foi assassinado a tiros no interior de uma casa na Rua B do Conjunto Francisco Teles de Mendonça. Ele estava em liberdade condicional há dois meses.

Já no dia 23 de janeiro, a vítima foi Claudivan de Oliveira Sousa, o “Zerinho”, 21 anos. O crime aconteceu entre as Ruas Aloísio Lima dos Santos e Cristóvão de Barros, quando a vítima retornava de uma padaria.
Claudivan foi morto com cinco tiros. O assassino estava em uma moto Honda CG 150 de cor prata, em companhia de um outro homem. 
 
Vinte e quatro horas depois, o comerciante João Pereira da Silva, conhecido por “João Periquito”, 46 anos, foi morto a tiros por dois homens em uma moto Honda CG de cor preta. O fato aconteceu em um restaurante de propriedade da vítima localizado às margens da BR-235.

No dia 5 de fevereiro, a vítima da violência foi a agricultora Dalva Souza de Menezes, 62 anos, que era irmã de Zé de Dona. A morte de Dalva aconteceu no Povoado Água Branca, quando ela tentava impedir que seis homens encapuzados invadissem sua residência para roubar. A senhora foi morta com um tiro na cabeça, enquanto a quadrilha fugiu levando R$ 4 mil.

Já no dia 15, Reinaldo Alves de Menezes, 31 anos, foi morto a tiros por um taxista de prenome Cícero, quando estava acompanhado de uma mulher, que também saiu ferida.
O crime aconteceu na BR-235 no povoado Sambaíba quando a vítima estava em uma moto. De acordo com a polícia o homicídio foi passional.

Já no início de março, mais precisamente no dia 4, Elenilson Santana Messias, 27 anos, que estava em liberdade condicional, foi encontrado morto a tiros, no acesso entre o Bairro  Queimadas e o Povoado Vermelho. A vítima estava caída sobre uma moto de placa HZV-8325/SE. 
 
No dia seguinte, dois homens em uma motocicleta mataram a tiros, o ex-presidiário Antônio Carlos Santos, conhecido por “Trucada”, 33 anos. O crime aconteceu no Bairro Eucaliptus, em frente ao bar Recanto da Saudade e a vítima já respondia a processo por roubo e furtos.

Quatro dias depois, um homem foi morto com cinco tiros na cabeça, por dois motoqueiros nas imediações do bar do Evandro, localizado no Bairro Campo Grande. A vítima, que não foi identificada, residia no município de Lagarto.

Horas depois, na Rodovia Francisco Teles de Mendonça, nas proximidades do Matadouro, o vigilante José Erinaldo Santos, 36 anos, também foi assassinado. O fato aconteceu quando ele trafegava em uma motocicleta.

Já no dia 18, a vítima foi o ex-presidiário José Júnior Rosa dos Santos, conhecido por “Galego de Itabaiana”, 21 anos. Ele foi morto a tiros na Avenida Walter Franco, no cruzamento das Avenidas João Teixeira com Dr. Pedro Garcia Moreno Filho, uma semana depois de sair do presídio.

No dia 8 de abril, a dona de casa Maria José dos Santos, 30 anos, foi morta com oito golpes de faca. O autor do crime foi o próprio companheiro, identificado como Acrísio Silva Santos. A morte de Maria José aconteceu no povoado Carrilho e foi motivada por ciúmes.

Na mesma noite, a comerciante Aconsilda da Paixão Neves de Santana, conhecida como  “Cida”, 31 anos, sofreu uma tentativa de homicídio e morreu três dias depois no Hospital de Urgência de Sergipe governador João Alves Filho, em Aracaju. Ela era proprietário do  Paraquedinhas Bar, localizado às margens da BR-235, no Bairro Campo Grande.

Já o lavrador Edmilson de Jesus Cruz, 39 anos, foi morto com um tiro de espingarda de fabricação caseira efetuado pelo próprio irmão no dia 3 de maio na presença de um outro irmão, o lavrador Djalma de Jesus Cruz. O homicídio aconteceu no povoado Coruja.

Na quinta-feira, dia 14, por volta das 22 horas, a vítima foi Carlos José de Assis, conhecido por Cabelo Duro, 41 anos. Ele foi assassinado com três tiros na cabeça quando estava sentado em uma cadeira conversando com uma amiga à porta de um salão de beleza localizado à Rua Grumete Alcides Cavalcante.
Cabelo Duro foi surpreendido por um elemento que chegou a pé e efetuou os disparos.

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