São Domingos está na lista dos municípios com alto risco de infestação do mosquito Aedes aegypti


Sete municípios sergipanos são considerados áreas de alto risco de infestação do mosquito Aedes aegypti. A constatação é do Núcleo de Endemias da Secretaria de Estado da Saúde (SES), que divulgou, nesta terça-feira (21), o último resultado do ano do Levantamento de Índice Rápido para o Aedes aegypti (LIRAa), o qual aponta as áreas com presença de focos e reprodução do mosquito, transmissor de arboviroses como dengue, zika e chikungunya. O levantamento foi realizado entre os dias 6 e 10 deste mês.
De acordo com o levantamento, os municípios em alto risco são: Feira Nova (6,5%), Japaratuba (5,7%), Nossa Senhora das Dores (5,2), Salgado (5,0%), Santana do São Francisco (4,6), São Domingos (4,0%) e Riachão do Dantas (5,2%).
Médio risco
A capital Aracaju está entre as 40 cidades que apresentaram médio risco (1,0% a – 3,9%), com índice de infestação de 1,1%, enquanto Barra dos Coqueiros, Indiaroba, Moita Bonita, Ribeirópolis, Siriri, Canhoba e Divina Pastora registram índice zero de infestação por Aedes aegypti, conforme levantamento feito pelas secretarias de Saúde locais.
Sob controle
Segundo a gerente do Núcleo de Endemias da Secretaria de Estado da Saúde, Sidney Sá, o vetor está sob controle em Amparo do São Francisco (0,3%), Arauá (0,4%), Estância (0,9%), Itaporanga (0,7%), Neópolis (0,2%0) e Muribeca (0,8%). Esses e mais 12 registram baixo risco epidemiológico para dengue, zika e chikungunya, conforme aponta o LIRAa.
“O Estado de Sergipe, em 2017, esteve em situação de controle do vetor e isso se dá devido às atividades desenvolvidas ao longo do ano pelos prefeitos e pela Secretaria de Estado da Saúde. Isso é importante, mas deve servir de alerta, porque alguns locais apresentam índices elevados de infestação do mosquito, principalmente neste período de temperaturas elevadas”, explica Sidney Sá.
Medidas
Para combater o vetor nesses sete municípios, Sidney Sá informa que já está fechando a programação da pulverização de inseticida, popularmente conhecido como “carro fumacê”, além de uma série de reuniões com os gestores locais para discutir formas mais intensas de combate ao vetor.
LIRAa
O LIRAa é realizado a cada início de ciclo epidemiológico, o que ocorre a cada dois meses. Ao todo, são realizados seis LIRAas no ano, quantitativo suficiente, na avaliação de Sidney Sá, desde que as administrações locais mantenham, com eficiência, o trabalho de controle e combate ao vetor. Feito por amostragem, o objetivo do levantamento é monitorar a presença do mosquito e subsidiar os gestores no trabalho de combate ao Aedes.
Da redação: Agência Jornal de Notícias (AJN¹)
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