Conferência discute mobilidade urbana itabaianense


Com o tema “Quem muda a cidade somos nós: Reforma Urbana Já”, Itabaiana realizou na última terça-feira, dia 14, a 5ª Conferência Municipal das Cidades. O evento, que é uma preparação para as etapas estadual e nacional, aconteceu durante todo o dia na Universidade Tiradentes e reuniu sociedade civil, poder público, movimentos populares, empresariado, entidades sindicais e de classe.
A vice-prefeita, Lourdes Machado, representou o prefeito Valmir de Francisquinho no evento e ressaltou a importância da conferência para o futuro de Itabaiana. “Nossa cidade sempre foi dinâmica e vanguardista. E quando se discute o futuro das cidades, Itabaiana mais uma vez sai na frente e realiza uma discussão qualificada, em que as soluções e sugestões aparecem”, destacou Lourdes.
Durante a Conferência, a conselheira nacional das cidades e coordenadora da Central de Movimentos Populares, Roseane Patrício, explicou que a importância dessa Conferência é avançar na questão da política urbana, o que ajuda a criar uma cidade igualitária e mais justa. “Nesse tipo de Conferência é que discutimos a criação de Conselhos de habitação ou das cidades, criação de fundos, de planos de habitação, plano de saneamento urbano, plano de mobilidade urbana, e tudo isso fará com que a cidade se desenvolva de forma igual para todos”, enfatizou.
Na oportunidade foram discutidos os seguintes temas: Participação e controle social no sistema nacional de desenvolvimento urbano; FNDU (Fundo Nacional de Desenvolvimento Urbano); Instrumentos e políticas de integração intersetorial e territorial; Políticas de incentivo à implantação de instrumentos de promoção da função social da propriedade. A partir da discussão dos temas foram elaboradas algumas emendas para aprovação na plenária final.
Para ampliar a discussão, o arquiteto e urbanista itabaianense, Edson Passos, ressaltou a importância da união da população na urbanização da cidade. “A cidade tem crescido muito e se faz necessário pensar no urbanismo. Construir casas é pouco. Temos que pensar em construir praças, avenidas. As ações devem começar nas pequenas comunidades, assim evitaremos que cidadãos itabaianenses abandonem a cidade por não enxergar aqui projetos e ações de desenvolvimento em que possam se inserir”, destacou.