Polícia elucida crime de homicídio no município de Areia Branca contra funcionária da Usina Pinheiro


Após seis meses, a Polícia Civil conseguiu concluir as investigações a respeito do crime de homicídio que vitimou Juciane de Souza Alves de 25 anos, ocorrido no final da madrugada do dia 8 de maio, às margens da BR-235, no município de Areia Branca, no Agreste sergipano.
A vítima era natural de Itabaiana (SE) e residia na zona rural de Areia Branca. Ela era funcionária da Usina Pinheiro e no momento do assassinato aguardava embaixo do alpendre de uma residência no povoado Guidinha, o transporte para ir ao trabalho, quando foi alvejada por 05 (Cinco) disparos de arma de fogo na cabeça.
De acordo com as investigações policiais, o crime foi planejado por Elizete Seixas Santos, conhecida como “Keka”, enquanto Isaías Nunes da Silva, esposo de “Keka” e Elisson Seixas Santos, conhecido como “Júnior”, sobrinho da mandante, foram os executores do assassinato. Os dois saíram da cidade de Laranjeiras em uma motocicleta com a finalidade de executar o plano.
Após descobrir toda a trama do crime, os agentes iniciaram as diligências e conseguiu prender Elizete e Isaías no município de Laranjeiras. Já Elisson foi preso no bairro Bugio, em Aracaju, enquanto fazia uma tatuagem. Além da participação na morte de Juciane, Júnior possuía um mandado de prisão em aberto por ter assassinado um rival em Itaporanga D’Ajuda e ainda estava respondendo a um inquérito policial na cidade de Lagarto por tentativa de homicídio. Segundo a peça investigatória, Elisson e um comparsa, sem motivação aparente, tentaram matar um rapaz no povoado Jenipapo, zona rural do município lagartense.
Elizete e o marido também eram funcionários da Usina Pinheiro e segunda as informações policiais, o crime motivado em decorrência de desavença entre mandante e vítima, além de inveja que Elizete sentia de Juciane, uma vez que a jovem desenvolvia suas atividades com eficiência e se tratava de uma pessoa competente no trabalho.
Outras prisões
De acordo com informações do delegado Cleones Silva, durante as investigações os agentes descobriram que a família de Elizete possuía um histórico de crimes de homicídio nos municípios sergipanos de Lagarto, Laranjeiras, Capela, Itaporanga D’ajuda e até mesmo Areia Branca, que sempre agia de forma fria em momentos de conflitos.
Os irmãos de Elizete foram identificados como Adriano Seixas Santos, conhecido por “Nano”, e Welinghton Luiz Santos, que possui a alcunha de “Etinho”, foram presos na zona rural do município de Macambira, no Agreste sergipano, por terem mandados de prisão preventiva e definitiva expedidos contra eles por diversas Comarcas de Sergipe pelos crimes de homicídio qualificado.
Em desfavor de “Nano” existia dois mandados de prisão em aberto por homicídio qualificado praticado nos municípios de Capela e Laranjeiras e “Etinho” é suspeito de ser o mandate de dois homicídios nos mesmos municípios, porém, eles não participaram do assassinato de Juciane.
No momento da prisão de Adriano, os policiais também apreenderam três espingardas, sendo uma calibre 12. O crime de posse ilegal de arma de fogo, cuja pena é de até três anos de prisão, cabe fiança, mas não foi aplicada devido ao histórico criminal do suspeito, e o juiz plantonista confirmou a decisão da autoridade policial convertendo esse flagrante em mais uma prisão preventiva em desfavor do mesmo.
Da redação: Gilson de Oliveira
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