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Polícia Civil prende três pessoas investigadas por estupro e prostituição infantil em Rosário do Catete

A investigação foi conduzida pela Delegacia de Rosário do Catete e resultou em três prisões pelos crimes de estupro e prostituição infantil. Os crimes foram praticados contra uma adolescente e a ação policial ocorreu na manhã desta terça-feira (20).

De acordo com as investigações iniciadas há cerca de três meses, foi recebida uma denúncia anônima sobre um suposto estupro praticado contra a menor. A informação também indicava que a jovem estava sendo explorada sexualmente.

Durante as diligências investigatórias, um homem de 26 anos e um adolescente de 17 anos foram identificados como suspeitos de estuprar a jovem durante uma cavalgada no referido município, em 11 de setembro desse ano. Após a representação pela Polícia Civil, o homem foi preso e o adolescente teve concedida medidas protetivas.

Paralelamente, foi deflagrada uma outra investigação de um homem de 46 anos suspeito de estuprar a mesma adolescente em um canavial, 15 dias depois do outro caso. Diante das suspeitas, a investigação se aprofundou para desvendar a origem dos casos.

A investigação também apontou que os pais da adolescente são suspeitos de realizar a prostituição da adolescente desde que ela tinha 11 anos, a vítima atualmente tem 16 anos. Há suspeitas ainda de prostituição contra os outros dois filhos, duas crianças de 11 e 08 anos. Além disso, dois outros homens estão sendo investigados por pagarem aos pais para realizarem atos sexuais contra a adolescente.

Em ação conjunta com a rede de proteção das crianças e adolescentes vítimas, que envolveu o Ministério Público, Conselho Tutelar de Rosário e Centro de Referência Especializado de Assistência Social de Rosário, a Polícia Civil iniciou também as medidas cíveis para resguardar as vítimas do caso.

A Justiça decretou, além das prisões preventivas, a suspensão do Poder Familiar dos pais em relação aos três filhos. Os menores estão passando pelo atendimento da rede de proteção, com atendimentos especializados a fim de evitar maiores traumas, e, posteriormente, serão encaminhados a parentes próximos para a guarda provisória. A perda do Poder Familiar em definitivo será julgado ao fim do processo, por sentença judicial.

O nome da operação é decorrente de um filme de 2006 que retrata a exploração sexual e o tráfico infantil.

Da Redação: Com informações da SSP/SE
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