Notícia

Polícia Civil prende acusados de roubar malote do ponto Banese de Macambira

Com informações da SSP


 
(Foto: Ascom/SSP)

Uma investigação da Delegacia de Campo do Brito e do Complexo de Operações Policiais Especiais (Cope), com apoio da Divisão de Inteligência e Planejamento Policial (Dipol), terminou com a prisão na manhã de sexta-feira, dia 15, de quatro pessoas acusadas de roubar um malote do ponto Banese da cidade de Macambira. O roubo foi registrado no último dia 16 de março deste ano e foi arquitetado pelo estagiário do ponto Banese, Max Felipe Silva Weber, 19 anos.

Max recebeu apoio dos irmãos Gilmar Almeida Cruz, 21 anos, e João Anderson Almeida Cruz, ‘Galego’, 24 anos, além do taxista José Júnior Santana Porfiro, conhecido como ‘Júnior’, 24 anos.

De acordo com a delegada Luciana Pereira, o roubo aconteceu no dia 16 de março de 2011 depois que o gerente do ponto Banese chamou o taxista Júnior para levar uma funcionária da instituição e o estagiário Max, que eram os responsáveis por transportar um malote para a agência do Banese, que fica na cidade vizinha de Campo do Brito.

Em certo ponto do percurso, os irmãos Gilmar e João Anderson pararam o táxi e roubaram o malote, contendo R$ 41 mil. Poucas horas depois do assalto, as possíveis vítimas procuraram à delegacia para comunicar o crime. Um inquérito policial foi aberto e informações prestadas pelas vítimas foram se configurando como contraditórias no decorrer das investigações. Com ajuda do Dipol e do Cope, policiais da Delegacia de Campo do Brito apuraram que o transporte de valores em feito em veículo particular, e não em carro forte.

Descobriram também que o estagiário passava informações privilegiadas para os comparsas, o que teria facilitado a ação dos envolvidos na trama. Durante a investigação também ficou comprovado que a única vítima real do assalto forjado foi a funcionária do ponto Banese, que não tem nenhum envolvimento com a trama.

Os envolvidos no assalto foram convidados na sexta-feira, dia 15, para prestar mais informações sobre o ocorrido, quando a delegada Luciana Pereira deu voz de prisão aos quatro acusados.

Em depoimento, eles informaram que cada um dos envolvidos ficaram com cerca de R$ 10 mil. No depoimento o taxista também revelou que usou o dinheiro para pagar dívidas no cartão de crédito e com o táxi, além de pagar outras despesas pessoais.
Os quatro envolvidos estão detidos no Cope e vão responder pelo crime de roubo majorado – crime com emprego de arma e/ou na companhia de outro(s)
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