Polícia Civil desarticula organização criminosa que fraudava seguro DPVAT


Investigação desencadeada pelo Complexo de Operações Policiais Especiais (Cope) desarticulou uma organização criminosa que fraudava o chamado seguro DPVAT. O prejuízo, segundo o que foi levantado pelos investigadores, é de R$ 8 milhões no período de dois anos. As investigações receberam o apoio da Divisão de Inteligência e Planejamento Policial (Dipol) e do Laboratório contra Lavagem de Dinheiro.
A Operação foi realizada no final da madrugada desta sexta-feira (03) em Aracaju e em cidades do interior do Estado. No total, as equipes deram cumprimento a 18 mandados de prisão preventiva e 23 de busca e apreensão. Entre os presos estão um advogado, empresários e um motorista de ônibus, detido enquanto conduzia um veículo. Os mandados de prisão e de busca e apreensão foram cumpridos em Aracaju, São Cristóvão, Salgado, Lagarto, Nossa Senhora das Dores e Propriá.
(Foto: Jorge Henrique)
De acordo com o delegado Dernival Eloi, diretor do Cope, a organização criminosa cooptava pessoas dispostas a dar entrada no processo administrativo para recebimento do seguro DPVAT. Elas forneciam seus documentos de identidade e eram orientadas a abrir uma conta em um banco específico. Após isso, os líderes falsificavam todos os documentos correlatos, a exemplo de relatórios médicos, laudos periciais e boletins de ocorrências.
Após o recebimento do valor, o beneficiário repassava 90% do valor para os chefes do esquema. O líder do esquema foi identificado como Marcelo Augusto dos Santos, já preso por outros dois mandados de estelionato no último dia 18 de janeiro. Ele movimentou exatos R$ 8 milhões nos anos de 2013 e 2014. Entretanto, declarou como rendimentos, nesses mesmos dois anos, o valor de apenas R$ 47 mil.
A denominação “Apólice”, refere-se ao comprovante de obrigação mercantil utilizado no seguro. É um documento emitido pela seguradora onde o seguro é contratado. O principal objetivo desse documento é comprovar que o segurado aceitou todas as condições, cláusulas e riscos daquele seguro. De igual modo, faz alusão ao termo “POLÍCIA”, em inglês.
Participaram da Operação, além do Cope, a coordenadoria da Polícia Civil do Interior (Copci), Departamento de crimes contra o Patrimônio (Depatri), Batalhão de Policiamento de Caatinga (BPCaatinga) e as Delegacias de Lagarto, Simão Dias, Estância, Cristinápolis, Propriá e Nossa Senhora das Dores.
Da Redação: Gilson de Oliveira
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