Polícia Civil de Sergipe deflagrada operação para desarticular associação criminosa que praticava fraudes eletrônicas em todo o Brasil


A Polícia Civil de Sergipe, com apoio da Delegacia de Crimes Cibernéticos da Polícia Civil de São Paulo, deflagrou na manhã de terça-feira (19), na Grande São Paulo, a Operação Fake Toy visando desarticular uma associação criminosa, especializada em fraudes eletrônicas, com atuação em todo o território Nacional.
A operação envolveu as equipes das Delegacias Regionais de Lagarto e Itabaiana, e também contou com o trabalho da Divisão de Inteligência e Planejamento da Polícia Civil de Sergipe (Dipol), e teve como objetivo dar cumprimento a 12 mandados judiciais, sendo cinco de prisão e sete de busca e apreensão.
De acordo com as investigações da polícia, o grupo se especializou em aplicar golpes por meio de anúncios referentes à venda de veículos infantis, incluindo carros, motocicletas e quadriciclos elétricos, onde os produtos eram divulgados por meio de uma rede social.
Segundo também foi apurado, os compradores, oriundos de vários Estados, eram vítimas de um esquema fraudulento, pois realizavam as compras e nunca recebiam os produtos pelos quais haviam pago. O prejuízo estimado para as vítimas no Estado de Sergipe alcança as cifras de aproximadamente R$ 200 mil.
Empresários sergipanos manifestaram interesses em adquirir os referidos produtos e passaram a negociar com os criminosos. A partir de determinado momento, já com um prejuízo financeiro expressivo, eles observaram que foram vítimas e procuraram as delegacias de Lagarto e Itabaiana para notificar a situação. A partir de então se iniciaram as investigações conjuntas.
O inquérito policial foi instaurado há um ano e sete meses, inicialmente focando em vítimas nas cidades de Lagarto e Itabaiana, situadas nas regiões Centro-Sul e Agreste Central sergipano, e durante a operação, as equipes conseguiram apreender diversos aparelhos que eram utilizados para as práticas delituosas, bem como documentos e outros objetos que desempenharão um papel crucial nas próximas fases da investigação.
Conforme foi apurado na operação, o grupo criminoso recrutava pessoas que cediam contas bancárias para participar das fraudes. Até o momento, já existe a confirmação de que aproximadamente 30 pessoas forneceram contas à quadrilha.
Além disso, há fortes elementos que indicam que o número de vítimas em todo o Brasil seja substancial, devido às vendas realizadas na rede social, por vários perfis, e ao grande número de seguidores nas páginas de venda.
Fake Toy
O nome escolhido para operação foi Fake Toy, que, em inglês, traduz-se como “brinquedo falso”, fazendo referência direta à prática enganosa de venda de produtos infantis por parte do grupo criminoso, os quais, conforme se comprovou, que nem sequer existiam.
Da Redação: Gilson de Oliveira
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