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Polícia Civil cumpre mandados de busca e apreensão em desfavor de autor de homicídio ocorrido em Monte Alegre de Sergipe

A Polícia Civil, por meio da Delegacia Municipal de Monte Alegre de Sergipe, com apoio de policiais civis do Alto Sertão, deu cumprimento a quatro mandados de busca e apreensão na residência e nos estabelecimentos comerciais de um homem, investigado pelo homicídio que vitimou Gabriel Correia da Silva de 18 anos.

O suspeito é Vinícius Góis Andrade de 26 anos, que se encontra foragido. O crime ocorreu no dia 15 de outubro, próximo ao mercado municipal, em Monte Alegre de Sergipe, no Alto Sertão sergipano.

De início, o suspeito foi ouvido como testemunha, e apresentou uma arma de fogo que, segundo a versão contada por ele, teria sido utilizada apenas para dispersar uma confusão ocorrida próxima à sua casa. No entanto, com o decorrer das investigações, a polícia identificou que a versão apresentada pelo investigado não correspondia com a realidade, pois foi desconstituída pelas demais provas que agora já constam no inquérito policial.

Conforme foi apurado nas investigações, o suspeito entrou em uma confusão que não tinha seu envolvimento e efetuou disparos de arma de fogo em direção à vítima. Um dos tiros atingiu fatalmente o jovem de 18 anos. Após o crime, o suspeito apresentou diversas versões e atrapalhou o andamento das investigações, dificultando o trabalho da polícia.

As imagens do crime, que foram divulgadas pela polícia nesta quarta-feira (1.º), mostram que, no momento do tiro, a vítima se encontrava sozinha, não oferece risco imediato a ninguém e foi atingida na cabeça por trás e enquanto fugia.

O delegado Artur Herbas, responsável pelas investigações, destaca que, em razão das condutas do suspeito durante o caso, unidas às provas coletadas no inquérito, foi feita a representação pela prisão do investigado. Ele foi indiciado por homicídio qualificado pela impossibilidade de defesa da vítima e por porte ilegal de arma de fogo.

Como outra situação peculiar do caso, destaca-se o fato de o investigado, no dia seguinte ao crime, ter comparecido ao velório da vítima para oferecer assistência para a família e na ocasião, contou a um dos presentes uma versão dos fatos diferente daquela prestada à polícia.

Da Redação: Gilson de Oliveira
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