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Júri popular condena irmãos acusados de crime de homicídio contra idoso no município de Nossa Senhora Aparecida

julgamento irmãos matar idoso Nossa Senhora Aparecida SergipeEm julgamento que teve a duração de 18 horas, o conselho de sentença, composto por 4 homens e 3 mulheres, e presidido pelo juiz Marcelo Cerqueira Gurgel, titular da 2.ª Vara Criminal da Comarca de Itabaiana (SE), condenou os réus José Genivaldo de Oliveira, conhecido como Gi, 51 anos, José Josué de Oliveira, 43 anos, e José Gileno de Oliveira, 53 anos, por crime de homicídio praticado no dia 14 de abril de 2013 na zona rural do município de Nossa Senhora Aparecida (SE), contra um idoso de 78 anos.

irmãos acusados matar idoso Nossa Senhora Aparecida SergipeApesar de o assassinato ter ocorrido em Nossa Senhora Aparecida, o júri popular foi realizado no auditório do Fórum Maurício Graccho Cardoso, em Itabaiana (SE), uma vez que o Tribunal de Sergipe do Estado (TJ/SE) aceitou o pedido de desaforamento da Comarca de Ribeirópolis (SE) feito pelo Ministério Público Estadual (MPE/SE), por alegar que familiares dos acusados estavam coagindo as testemunhas e jurados convocados pela justiça. (Fotos: Gilson de Oliveira/Mais Notícias)

Com a presença da viúva, filhos e outros familiares da vítima, como também dos acusados, o julgamento teve início as 9 horas da manhã desta terça-feira, dia 27, e terminou às 3h19min da madrugada desta quarta-feira, dia 28, quando foi lida a sentença pelo juiz Marcelo Cerqueira.

De acordo com a votação do jurado, o senhor José Genivaldo de Oliveira, pai do jovem de prenome Josileno, que era proprietário som automotivo e responsável pelo fato que gerou o homicídio, foi condenado a 19 anos, 03 meses e 12 dias de reclusão, enquanto Josué de Oliveira recebeu uma condenação de 17 anos e José Gileno de Oliveira pelo delito a 11 anos e 4 meses de detenção.

Os irmãos são internos da Cadeia Territorial de Nossa Senhora do Socorro, região Metropolitana de Aracaju (SE), e estão presos desde o dia 22 de outubro do mesmo ano em que ocorreu o assassinato.

O crime

O homicídio foi registrado na tarde na tarde de 14 de abril de 2013 no povoado Cruz das Graças, em Nossa Senhora Aparecida, no Agreste Sergipano, por causa de um som automotivo utilizado por um filho de José Genivaldo de Oliveira.

Por se sentir incomodado pelo barulho, o senhor José Antônio dos Santos, conhecido por “Tota”, a época com 78 anos, se dirigiu ao estabelecimento e solicitou que o volume do som fosse diminuído, fato que gerou uma pequena discussão.

Após tomar conhecimento do acontecido, o genitor do proprietário do som resolveu tirar satisfação com o idoso, gerando um novo desentendimento. Acompanhado de um irmão, o senhor Genivaldo invadiu a residência da vítima, matando-a com um tiro de escopeta na presença da esposa, enquanto o terceiro irmão aguardava os executores do delito na frente da casa.

Em seguida, os irmãos fugiram da comunidade e se apresentaram seis depois do crime na Delegacia Regional de Polícia Civil, em Estância.

O senhor Antônio dos Santos era primo da desembargadora Aparecida Gama e do juiz aposentado José Rivaldo dos Santos.

Da redação: Gilson de Oliveira, Mais Notícias

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