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Grupo de estelionatários que agia no comércio de Itabaiana é desarticulado pela Polícia Civil

Sete pessoas, sendo um homem e seis mulheres, foram presas por policiais da Delegacia Regional de Itabaiana na manhã de quinta-feira, dia 03, acusadas de fraudar documentos de renda e de local de trabalho com a finalidade de obter crédito em uma loja de móveis da cidade serrana, localizada na região Agreste de Sergipe.

A associação criminosa especializada em estelionato era composta por Carla Tamires Silva Menezes, Tamara Naiara Silva Menezes, Cleane de Mecenas Silva, Maria Aparecida de Carvalho Barros, Luciana de Carvalho Barros, Maria José Mendonça Lima e Osmanir Bispo de Oliveira.

O grupo, segundo informações da polícia, Cleane de Mecenas e sua sobrinha Tamires Silva, e as investigações se iniciaram a partir da denúncia passada à Polícia Civil da existência de pessoas suspeitas que haviam comprado móveis mediante comprovação de renda e de local trabalho falsificados.

Os golpistas eram divididos em duas funções, ou seja, parte se dirigia à loja com documentos falsos, onde passava os supostos dados do local de trabalho, inclusive com contato telefônico, e comprovante de renda. Já o restante do grupo se encarregava de atender as ligações dos vendedores para confirmar as informações passadas pelos supostos clientes.

Durante a investigação, coordenada pela delegada Lauana Guedes, foi comprovado também que os estelionatários utilizavam documentos verdadeiros com assinatura forjada de outros membros da quadrilha para conseguir o crédito e dificultar a descoberta imediato do golpe.

No período investigatório, ainda foi constatado que a loja vendeu os produtos sem realizar nenhuma análise de crédito em órgãos oficiais, prática típica de cidade do interior.

A compra foi efetuada no mês de dezembro de 2015, sendo dividida em 12 parcelas, e os produtos foram entregues nos endereços fornecidos pela quadrilha um dia após a transação comercial. Entretanto, o comerciante só percebeu o golpe no vencimento do primeiro pagamento, quando descobriu que as informações passadas no ato da compra não eram verdadeiras e como também os falsários já haviam se mudado do endereço onde os móveis foram entregues.

A partir desse momento a polícia começou a investigar o caso e conseguiu descobrir os novos endereços dos suspeitos, resultando na prisão dos mesmos e na recuperação de todos os produtos avaliados em R$ 68.000,00 (Sessenta e Oito Mil Reais).

Da redação: Gilson de Oliveira, Mais Notícias com informações da Ascom da SSP/SE
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