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Forrozeira morre em hospital particular de Aracaju (SE), depois de sete meses internada

Na madrugada desta quarta-feira, dia 26, o Estado de Sergipe perdeu um dos maiores nomes da cultura nordestina. As 78 anos, morreu em Aracaju (SE) por volta das 3h40min a forrozeira Clemilda Ferreira da Silva.

A cantora era portadora de mal de Parkinson e Hipertensão e estava internada na capital sergipana desde o final do mês de maio deste ano depois de sofrer um Acidente Vascular Cerebral (AVC).

Inicialmente, ela foi levada para o Hospital da Polícia Militar (HPM), em Aracaju (SE), e no início de junho foi transferida para um hospital particular, também na capital sergipana.

 

Forró Clemilda

Clemilda nasceu no município alagoano de Palmeira dos Índios, mas era radicada no Estado de Sergipe há mais de 50 anos, onde se destacou no cenário artístico nordestino e brasileiro.

Com uma carreira consagrada nacionalmente, Clemilda lançou 40 LPs e seis CDs e foi premiada com dois discos de ouro e dois de platina com os sucessos ‘Prenda o Tadeu’, ‘Talco no salão’ e ‘Forró Cheiroso’. No auge da carreira, Clemilda se apresentou em diversos programas de TV como Cassino do Chacrina, Sílvio Santos, Os Trapalhões, Hebe e Xuxa.

Por causa da doença, a forrozeira se afastou do rádio, onde o apresentava há mais de quatro décadas o programa “Forró no Asfalto” na Fundação Aperipê de Sergipe.

Clemilda foi casada com o saudoso Gerson Filho com quem teve dois filhos, entre eles, Robertinho dos 8 baixos, inclusive após a morte do marido em 1994, ela passou a se apresentar em shows nos últimos anos acompanhada do filho.

O corpo de Clemilda será velado no Osaf, na Rua Itaporanga, em Aracaju, para em seguida ser sepultado às 16 horas no cemitério São João Batista, também na capital sergipana.

DA REDAÇÃO: Gilson de Oliveira, Mais Notícias.