Fio de cabelo ajuda perícia e investigadores a identificar autor de atropelamento na Rota do Sertão


Um simples fio de cabelo de uma vítima de atropelamento, achado em um veículo dias depois do acidente, possibilitou que a perícia e a Polícia Civil de Ribeirópolis identificassem o autor do crime. A Polícia Civil concluiu nesta quinta-feira (02) as investigações sobre o atropelamento de Luís Carlos Oliveira Santos, que ocorreu na rodovia SE – 175 Rota do Sertão, entre os municípios de Ribeirópolis e Nossa Senhora Aparecida, no dia 5 de julho, e deixou a vítima gravemente ferida.
O veículo envolvido no acidente foi encontrado na cidade de Ribeirópolis, no Agreste sergipano, e ainda estava com os retrovisores danificados, faróis quebrados e com a presença de cabelos, que foram encaminhados ao Instituto de Criminalística (IC) que, por meio do Laboratório de Genética Forense, identificou que pertenciam à vítima.
O delegado Gregório Bezerra explicou que as equipes fizeram buscas e localizaram o veículo. “No momento da abordagem, os policiais civis identificaram que havia restos de cabelos no farol quebrado. Sendo assim, houve a necessidade de requisitar uma perícia criminal, onde o Instituto de Criminalística foi acionado para realizar essa perícia e com o resultado identificamos que se tratava de material biológico da vítima”, revelou.
O perito criminal Kleber Willer detalhou que o material foi coletado e comparado com amostras de DNA da vítima. “Na perícia, o perito encontrou e coletou material biológico na parte dianteira do veículo e encaminhou para o laboratório de DNA para realização do confronto genético com o sangue da vítima. Após as análises, o laboratório concluiu que o perfil genético do material biológico pertence à vítima, indicando o envolvimento do veículo no fato”, especificou.
Kleber Willer ressaltou que, com o resultado, foi identificada uma prova material incontestável sobre o veículo como sendo o que ocasionou o atropelamento. “Na análise de confronto genético conseguimos materializar uma prova incontestável. Através dessas análises, obtivemos dados estatísticos que afirmam, de forma extremamente forte, esse confronto e essa coincidência entre os perfis que foram oriundos tanto da amostra biológica, quanto da amostra retirada da vítima. É um resultado extremamente forte e incontestável”, afirmou.
Da Redação: Ascom – SSP/SE
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