Corpo encontrado dentro de uma mala e guardado na geladeira é de advogado e jornalista gaúcho


Na manhã desta quinta-feira (28) a Secretaria de Segurança Pública de Sergipe (SSP/SE), por meio do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) e dos Institutos Médico Legal e de Criminalística, apresentou uma atualização sobre o caso que envolve a localização de um corpo no interior de uma mala e dentro de uma geladeira, num apartamento situado na Rua Leonel Curvelo, no bairro Suíssa, em Aracaju (SE.
De acordo com as investigações, a vítima trata-se do advogado, jornalista, radialista e escritor gaúcho Celso Adão Portella. O corpo foi encontrado em avançado estado de decomposição por oficiais de Justiça durante uma ação de despejo, na quarta-feira, dia 20. Na ocasião, a técnica de enfermagem Lídia Santos Fontes de 37 anos foi presa suspeita de ocultar o cadáver.
A conclusão da identificação foi possível através de informações de prontuários clínicos e hospitalares, além de uma prótese que a vítima possuía e encontrados documentos da vítima encontrados no apartamento. Os investigadores da polícia também ouviram três filhos do advogado, que moram no Rio Grande do Sul (RS). A causa da morte ainda é desconhecida, assim como a forma de conservação do corpo serão analisados pelo Instituto Médico Legal (IML).
Celso Adão Portella, que atualmente teria 80 anos, era natural de Ijuí, no Norte do Estado do Rio Grande do Sul, mas construiu sua vida em Porto Alegre, onde possuía um escritório de advocacia e ainda atuou entre as décadas de 1970 e 1980 nas Rádios Farroupilha, Gaúcha e Guaíba.
De acordo com informações da família, ele tinha 11 irmãos e era pai de quatro filhos, tendo saído de Porto Alegre em 2001, quando a mãe faleceu e se mudou para o Espírito Santo e, depois os irmãos perderam o contato.
O que diz a técnica em enfermagem
Em depoimento à polícia, Lídia Santos Fontes de 37 anos afirma que o homem era seu companheiro e que o encontrou morto em 2016, após retornar do trabalho e por medo do que pensariam sobre a morte dele, colocou o corpo em posição fetal dentro da mala e escondeu na geladeira.
No imóvel, durante o cumprimento de uma ordem de despejo, foi encontrada a filha da suspeita com apenas quatro anos de idade. A menina, foi recolhida pelo Conselho Tutelar e encaminhada para a casa de familiares. No apartamento, a mulher e a criança dividiam espaço com lixo e entulhos.
Da Redação: Gilson de Oliveira
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