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Cope prende três indivíduos com carga de produtos eletrônicos roubada em Alagoas

O Complexo de Operações Policiais Especiais (Cope) realizou no final do mês de abril, a prisão de três indivíduos acusados pelo crime de receptação. Com o grupo foram apreendidos notebooks e impressora roubados em fevereiro deste ano, na cidade de Pilar, Estado de Alagoas. A investigação culminou com as prisões de Marcos Vinícius Milet, 49 anos; Cleverton Aragão do Sacramento, 45 anos, e Robson Silva Oliveira, 33 anos.

Segundo o diretor do Cope, delegado Dernival Eloi, as investigações iniciaram após a prisão de Marcos Vinícius Milet, 49 anos, no Centro de Aracaju, portando um notebook novo sem nota fiscal. “Recebemos uma denúncia informando que o Marcos estaria comercializando um notebook roubado.

De posse das informações, seguimos em diligência até o local e flagramos o acusado tentando vender o aparelho. A princípio ele negou que se tratava de produto roubado, mas após as nossas equipes rastrearem o serial do aparelho, foi possível conectá-lo ao roubo de uma carga de aparelhos eletrônicos, orçada em R$1,5 milhão, ocorrido no estado de Alagoas, mais especificamente na cidade de Pilar, no dia 10 de fevereiro”, disse o delegado.

Durante depoimento, Marcos apontou que o produto teria sido adquirido com Cleverton Aragão, mais conhecido como “Pinguim”. Encontrado em sua residência, situada no bairro América, Pinguim confessou aos policiais do Cope a posse da mercadoria como também o local onde estariam os outros notebooks.

Foto: Polícia Civil de Sergipe

Com o desenrolar das investigações, as equipes do Cope chegaram à residência de Robson, apreendendo com ele 25 notebooks e uma impressora oriundos da mesma carga. No momento da prisão, Robson, que é funcionário de Almiro de Souza Ramos, ex-vice prefeito e ex-vereador da cidade de Macambira (SE), alegou que o material pertencia ao seu patrão e que estava guardando o material a pedido dele.

Como Almiro não foi preso em flagrante e se apresentou no Cope juntamente com um advogado, ele prestou esclarecimentos e foi liberado. “Ele alegou que pagou o valor de R$ 1.500,00 por cada computador e que o produto tinha sido adquirido em uma feira localizada na cidade de Macéio. Possivelmente há mais pessoas envolvidas nesta associação criminosa e os trabalhos ainda continuam no intuito de conectar as informações com investigações em andamento em outros Estados. A população pode auxiliar denunciando, caso tenha informações sobre os envolvidos ou suspeitem da venda de eletrônicos de preço muito abaixo do mercado”, conclui Dernival.

Da redação: Ascom – SSP/SE
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