Notícia

Agentes da PRF envolvidos na morte de um homem na cidade de Umbaúba são afastados de suas atividades

A Polícia Rodoviária Federal anunciou na noite de quinta-feira (26) o afastamento das atividades policiais os três agentes envolvidos na abordagem que vitimou fatalmente Genivaldo de Jesus Santos de 38 anos durante uma abordagem na BR-101, na cidade de Umbaúba, Região Sul de Sergipe.

Em nova nota, a PRF afirmou que “está comprometida com a apuração das inequívocas das circunstâncias relativas à ocorrência no Estado de Sergipe, colaborando com as autoridades na investigação”. Ainda no documento, a PRF pontua que “instaurou um processo disciplinar para elucidar os fatos”.

Por meio de exames realizados no Instituto Médico Legal Dr. Augusto César Leite, em Aracaju (SE), ficou constatado que a morte de Genivaldo foi causada por insuficiência respiratória aguda por asfixia mecânica.

Último Adeus

Genivaldo era casado e pai de um filho. O seu corpo foi enterrado no Cemitério da cidade de Umbaúba, depois de ser velado na residência de sua genitora no povoado Mangabeira, no município de Santa Luzia do Itanhy, também na Região Sul do Estado.

Relembre o caso

Genivaldo de Jesus Santos estava em uma moto quando foi abordado pelos agentes da PRF. Na ocasião da abordagem, o homem foi rendido e depois colocado no porta-malas da viatura, enquanto uma bomba de gás lacrimogêneo foi liberada e sufocou a vítima. A ação envolveu três policiais, onde dois deles seguram a vítima, enquanto o terceiro fica na retaguarda.

Em seguida, ele foi conduzido para a Delegacia de Polícia Civil, porém passou mal durante o deslocamento e foi levado para o hospital na própria viatura da PRF, mas já chegou na unidade hospitalar sem apresentar os sinais vitais.

Populares que se encontravam no local no momento da abordagem, registraram, através de vídeos, toda a ação dos agentes. Um sobrinho da vítima chegou a informar que o tio sofria de transtorno mental, no entanto, os policiais não nenhuma importância.

O homem sofria de esquizofrenia e fazia uso de medicamentos controlados há cerca de 20 anos. Inclusive, no momento em que foi abordado ele se encontrava com uma cartela de medicamentos no bolso da roupa.

Da Redação: Gilson de Oliveira
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