Segundo suspeito de envolvimento na chacina de Porto da Folha é preso pela PC de Sergipe


Logo após a prisão de Eduardo José dos Santos, 22 anos, ocorrida na última sexta-feira, dia 1.º/04, em Tangará da Serra (MT), a Polícia Civil de Sergipe dando sequência as investigações no caso da chacina dos Antônio Joaquim de Freitas, 78 anos, e Maria da Conceição Freitas, 74 anos, e a filha do casal Maria Celia de Freitas, 48 anos, conseguiu localizar no povoado Vaca Serrada, município de Porto da Folha, na região sertaneja do Estado, o indivíduo Egilson Sales da Silva, conhecido por Gilson.
O suspeito era foragido da Justiça de Pernambuco, por crime de roubo no município de Buíque, sendo preso no domingo, dia 03, quando foi decretada pelo poder judiciário a prisão preventiva. De acordo com informações da polícia, Egilson já havia trabalhado na fazenda das vítimas como tratorista e por isso, existe a suspeita que elas tenham sido mortas por ter sido reconhecido pelas mesmas.
As primeiras evidências da participação dos suspeitos surgiram com a apreensão de um revólver calibre 38, além de um aparelho de telefone celular que foram roubados da família, localizados em um frigorífico no povoado Sítios Novos, em Poço Redondo (SE), pertencente ao pai de Eduardo José.
Segundo o delegado Alexandre Felipe, que coordena as investigações, o primeiro suspeito fugiu inicialmente para Campinas (SP), depois seguiu para Cuiabá (MT) e consequentemente viajou para Tangará da Serra, sendo preso pela Polícia Civil de Mato Grosso dentro de um ônibus, inclusive a justiça sergipana decretou sua prisão temporário no mesmo dia em que ele deixou o Estado. Ele foi transferido para Sergipe, sendo apresentado na segunda-feira, dia 04, juntamente com o comparsa.
O casal de idosos morreu enforcado e com as mãos amarradas para trás e deixados pendurados no telhado da casa. Já a filha, portadora de deficiência mental, foi assassinada a golpes de faca, após ter os pés amarrados com uma corda.
A polícia trabalha no caso com a linha de latrocínio, roubo seguido de morte, e acredita no envolvimento de outras pessoas. O crime bárbaro ocorreu na noite de sexta-feira da Paixão, no dia 25 de março.
Da redação: Gilson de Oliveira, Mais Notícias
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