Notícia

Condutores de ambulâncias do SAMU 192 Sergipe decidem em assembleia paralisar as atividades

Reunidos em assembleia, condutores do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) decidiram, na manhã desta sexta-feira (30), paralisar as atividades na próxima quinta-feira (5) com indicativo de greve. Além da insatisfação pelo parcelamento do pagamento proveniente do Estado, categoria também cobra cumprimento de acordo de greve de 30 de maio de 2014.

O presidente do Sindicato dos Condutores de Ambulância (Sindconam), Adilson Melo, entende que, caso será decidido pela greve, a população será prejudicada, mas, segundo ele, é preciso pressionar o governo. “O acordo firmando reduziu a carga horária de 36h para 24h, no entanto, o mesmo não tem sido cumprido. Temos procurado nos manter no trabalho mesmo com todas as dificuldades e agora ainda temos que ter o nosso salário, que já é pouco, sendo parcelado”, destacou Adilson.

Ainda de acordo com o presidente do Sindconam, a categoria está insatisfeita ainda com a falta de estrutura e, para ela, a solução é o “empaderamento do governo”. “Trabalhamos em más condições. Das 59 ambulâncias do estado, 30 estão paradas com problemas. Tem bases do SAMU que estão fechadas há dois anos e o governo recebe a verba federal, mas não repassa. Para se ter uma ideia da dificuldade, no último domingo havia apenas uma UTI móvel para atender o estado”, reforçou Adilson Melo.

SES

O assessor de comunicação da Secretaria de Estado da Saúde, Alberto Jorge, informou que, tanto a SES quando a Fundação Hospital de Saúde vinham cumprindo o acordo, no entanto, a questão passa pelo Tribunal de Contas do Estado (TEC/SE). “No entendimento de Clóvis Barbosa, o procedimento fere dos princípios legais, mas, o secretário da Saúde e o presidente da Fundação vinham obedecendo o que foi acertado”, frisou.

O presidente do Sindconam rebateu dizendo que o TCE cumpre o seu papel, mas o Estado precisa criar uma lei, o que, até então, não foi feito. “O TCE disse que era fácil de resolver. Bastava criar o acordo coletivo e a lei. O acordo foi gerado, mas a Fundação não assinou”, reforçou.

Fonte: Jornal da Cidade

Você pode contribuir com o portal enviando informações para:
E-mail: [email protected]
WhatsApp: (079) 99660-2561 (Disponível apenas para mensagens de texto e fotos)

* Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.