Polícia detalha prisões efetuadas em Itabaiana, Lagarto e Ribeirópolis


Após alguns meses de investigações, a Polícia Civil de Sergipe, através do Complexo de Operações Policiais Especiais (Cope), da Divisão de inteligência da Polícia Civil (Dipol) e do Grupo Especial de Repressão e Buscas (Gerb), efetuou as prisões de quatro pessoas suspeitas de envolvimento em crimes de tráfico de entorpecentes e explosões a agências bancárias no Estado. Na operação, a polícia ainda apreendeu diversas armas de fogo e munições de uso restrito das forças armadas, além de grande quantidade de maconha.
A ação policial ocorreu no início da noite da última quarta-feira, dia 30, e em Itabaiana (SE), região Agreste de Sergipe, foram presos Aduílson Góis de Oliveira, 32 anos, e Hugo Passos de Oliveira, 22 anos. Já na zona rural do município de Lagarto, no Centro-Sul sergipano, foi detido Emanoel Alves Maia, 36 anos, e na cidade de Ribeirópolis, também no Agreste Sergipano, aconteceu a prisão Moisés José de Almeida, 45 anos, que também era procurado pela justiça alagoana.
De acordo com levantamento da polícia, Aduílson era o proprietário da droga, enquanto Emanoel seria o responsável pelo transporte e armazenamento do entorpecente. Na casa de Emanoel no povoado Brasília, em Lagarto (SE), a polícia apreendeu a quantia de 336 quilos do droga. O produto ilícito foi trazido de Salvador (BA).
Após a prisão, Emanoel também confessou a participação na explosão dos caixas eletrônicos da agência do Banese na cidade de Frei Paulo (SE) no último mês de agosto deste ano.
Com as informações passada por Emanoel, os policiais seguiram até a cidade de Ribeirópolis (SE), onde localizaram e prenderam Moisés. Ele também é suspeito de participar do grupo de explosões e ainda ficava com a responsabilidade do armazenamento e guarda das armas de fogo e artefatos explosivos utilizados aos ataques as agências bancárias do Estado.
Moisés possuía um mandado de prisão, expedido pela justiça do Estado de Alagoas, e na residência do mesmo foi encontrado um fuzil R15 de fabricação americana, uma metralhadora, uma pistola europeia 9mm com silenciador, entorpecente identificado como Crack e farta munição. O material se encontrava enterrado no imóvel.
Segundo informações obtidas pela equipe de inteligência que investigou o caso, a função de Hugo era distribuir o entorpecente em vários municípios do Estado. Com excessão de Hugo Passos de Oliveira, os demais suspeitos já possuiam passagens por diversos crimes.
De acordo com o delegado Jonathas Evangelista, diretor do Cope, as investigações terão continuidade e novas prisões devem acontecer.
Da redação: Gilson de Oliveira, Mais Notícias com informações da Polícia Civil de Sergipe
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